A Mata Atlântica está em perigo!!! Isto todos sabem!!!No entanto , já há data para sua extinção e continuamos, estáticos, esperando pela providência divina.
Quatro décadas é o tempo que resta de vida para a Mata Atlântica — a floresta que, em 1500, recobria todo o litoral brasileiro e da qual, hoje, restam 7,9% — se o atual ritmo de destruição for mantido. O desmatamento persiste inabalável, no ritmo de 34 mil hectares ao ano desde 2000. Nessa velocidade, a floresta tem data para acabar: 2050.
E então ministro Minc, vamos continuar só na contagem regressiva? Ou ações duras e efetivas serão tomadas pra reverter este quadro vexatório?
*Os dados nesta postagem são da Fundação SOS Mata Atlântica
quarta-feira, 27 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Viagem 'DUTY FREE'
Hoje é o Dia da Liberdade de Impostos !!!
Em vários pontos do país há protestos, alertando para o excesso de impostos cobrados de cada um de nós. A carga tributária brasileira chega a ser extorsiva e, me parece, ainda mais dolorosa quando procuramos pelo seu retorno em serviços. A aplicação destes recursos,raras vezes, se dá de modo transparente e visando atender às necessidades do contribuinte. Estamos longe da excelência em gestão pública e só nos resta protestar contra este assalto diário, camuflado, sob a forma de sigla(ICMS, ISS,COFINS, CIDE,entre outros)que oneram produtos e ,quase sempre, sao mal aplicadas ou escorrem pelos ralos da corrupção.
O Brasileiro trabalha 147 dias só para pagar impostos!!!!
Somos escravos do governo por quase 5 meses em um ano!!
BASTA!!!!!!
Em vários pontos do país há protestos, alertando para o excesso de impostos cobrados de cada um de nós. A carga tributária brasileira chega a ser extorsiva e, me parece, ainda mais dolorosa quando procuramos pelo seu retorno em serviços. A aplicação destes recursos,raras vezes, se dá de modo transparente e visando atender às necessidades do contribuinte. Estamos longe da excelência em gestão pública e só nos resta protestar contra este assalto diário, camuflado, sob a forma de sigla(ICMS, ISS,COFINS, CIDE,entre outros)que oneram produtos e ,quase sempre, sao mal aplicadas ou escorrem pelos ralos da corrupção.
O Brasileiro trabalha 147 dias só para pagar impostos!!!!
Somos escravos do governo por quase 5 meses em um ano!!
BASTA!!!!!!
sábado, 23 de maio de 2009
Viajando na Obamania

Os primeiros meses de Barack Obama, como líder da nação mais importante do mundo, já sinalizam que a máxima ''Yes, We Can''(Sim , podemos) não era mero chavão eleitoreiro.
Os ventos da mudança já começam a serem sentindos nas mais diversas áreas. E o que era esperança, já começa a se consolidar como uma definitiva virada de página no modo americano de fazer política,interna e externamente.
Os oito (sombrios) anos da Era Bush, deixaram como marcas uma crise econômica mundial, o desrespeito com o planeta, com os direitos humanos e uma política externa, intolerante, norteada pela beligerância.
Ainda que seja cedo para comemorações efusivas, é notório o fato de as posições do presidente Obama, até aqui, se alinharem, em sintonia fina, com seu discurso de campanha.
Os sinais são animadores: relações externas sem o viés impositivo de outrora, medidas efetivas em prol do meio ambiente(como meta de redução em 40% na emissão de gases poluentes até 2011), preocupação com direitos humanos e , claro , a coragem para abordar, sem hipocrisia, temas polêmicos como o aborto e drogas.
A 'Obamania' ultrapassa as fronteiras norte-americanas, a expectativa em torno de 'Um novo Messias' é imensa. No entanto, é prudente lembrar que os 'Super-heróis' da vida real falham, cometem pecados, e com isso, frustrações são inevitáveis( ainda mais, se o "herói" em questão é presidente da nação mais poderosa do mundo...hehe)
Por enquanto o nosso 'Homem-aranha' está impecável e vem mantendo firme sua teia de sedução e convencimento. Mas para que essa rede não se desfaça, é bom não esquecer, sequer por um minuto, a máxima do verdadeiro herói, o dos quadrinhos: 'GRANDES PODERES TRAZEM GRANDES RESPONSABILIDADES'.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Viagem pela Fome II
Complementando as impressões quanto ao filme ''Garapa'', reproduzo fala do diretor José Padilha durante o Evento ''Encontros'' em 19/05/09. Confiram:
''Quando encontramos uma criança que não conhecemos mendigando na rua, em geral não paramos para cuidar dela. Mas, se for o filho de um amigo, a coisa muda de figura. O que diferencia o sofrimento de uma criança conhecida do sofrimento de uma criança qualquer? A resposta para esta pergunta, e para muitas outras de natureza semelhante, parece ser a seguinte: as relações pessoais tendem a produzir solidariedade, e as impessoais, não.
Muitas explicações já foram propostas para este fato, algumas de ordem biológica, outras de ordem sociológica.
Seja qual for a correta, ele tem fortes implicações para a questão da fome. Afinal, a fome não atinge os amigos de quem está integrado na economia mundial, das pessoas que vivem nos países que têm recursos para combatêla.
Logo, essas pessoas não se sentem compelidas a pressionar seus políticos a resolver o problema, que lhes parece distante.
O que isao tem a ver com a representação da miséria na dramaturgia? Um filme, um documentário ou uma peça de teatro são qualitativamente diferentes da veiculação de dados. Dados informam.
As obras de dramaturgia, quando bem feitas, aproximam o público dos seus protagonistas.
Assim, uma representação dramatúrgica da miséria tem, pelo menos em princípio, chance de romper a barreira da indiferença e de fazer com que seu espectador conheça de perto quem está passando fome. A meu ver, é aí que reside o principal valor da dramaturgia engajada.
Um documentário é um tipo peculiar de representação que tem duas dimensões: uma epistemológica, que diz respeito à forma pela qual o filme apresenta os fatos; e outra dramatúrgica, que diz respeito à maneira pela qual o filme conta a sua história.
A dimensão epistemológica diz se um documentário é fiel aos fatos, a dramatúrgica determina se ele vai funcionar ou não no cinema. O que é peculiar ao documentário é a restrição que a epistemologia impõe à dramaturgia.
Por definição, um documentário não pode alterar os fatos em favor da dramaturgia.
Isso não significa, todavia, que os documentaristas não tenham opções no campo da dramaturgia e da estética.
Muitas técnicas que “desrespeitam” nossa experiência cotidiana da realidade são usadas nos documentários.
Desde recursos narrativos como o flashback e o flashforward, que alteram a linearidade do tempo, aos recursos sonoros, como o uso da música, e visuais, como a alteração das cores. Passa-se, com os documentários, o mesmo que se passa com as denotações. Como observou o lógico alemão Gottoble Frege, duas denotações podem ter o mesmo conteúdo e sentidos diferentes. A filha de Jette Bernheimer e a mãe de Albert Einstein são a mesma pessoa, mas a segunda forma de apresentação tem muito mais impacto do que a primeira.
Assim, a questão que o documentarista se coloca no que tange à dramaturgia e à estética não é de natureza epistemológica, mas sim da ordem da expressão: qual a forma de apresentação que melhor exprime para o público a experiência dramática dos personagens reais? Em um documentário, devese preservar o conteúdo factual como regra e trabalhar a dramaturgia e a estética de forma a transmitir a experiência dos personagens para o público. Restringir as opções estéticas e dramatúrgicas com base em considerações para além da coerência com os fatos é impor uma limitação indevida à ordem da expressão.
A fome não é apenas o maior problema humanitário com que convivemos. É um problema solucionável. Segundo a ONU, um investimento de US$ 30 bilhões por ano acabaria com a fome de 920 milhões de pessoas no mundo e salvaria da morte uma criança a cada cinco segundos.
A alocação de recursos feita para salvar o sistema financeiro internacional, que foi percebida como importante para os eleitores dos países ricos, resolveria o problema da insegurança alimentar grave por mais de cem anos. Os países ricos podem resolver o problema da fome. O que falta é a decisão de fazê-lo. “Garapa” é uma tentativa de aproximar o público do problema da fome de uma forma íntima e pessoal, dando-lhe a conhecer as experiências de algumas famílias que lidam com ele no dia a dia.''
''Quando encontramos uma criança que não conhecemos mendigando na rua, em geral não paramos para cuidar dela. Mas, se for o filho de um amigo, a coisa muda de figura. O que diferencia o sofrimento de uma criança conhecida do sofrimento de uma criança qualquer? A resposta para esta pergunta, e para muitas outras de natureza semelhante, parece ser a seguinte: as relações pessoais tendem a produzir solidariedade, e as impessoais, não.
Muitas explicações já foram propostas para este fato, algumas de ordem biológica, outras de ordem sociológica.
Seja qual for a correta, ele tem fortes implicações para a questão da fome. Afinal, a fome não atinge os amigos de quem está integrado na economia mundial, das pessoas que vivem nos países que têm recursos para combatêla.
Logo, essas pessoas não se sentem compelidas a pressionar seus políticos a resolver o problema, que lhes parece distante.
O que isao tem a ver com a representação da miséria na dramaturgia? Um filme, um documentário ou uma peça de teatro são qualitativamente diferentes da veiculação de dados. Dados informam.
As obras de dramaturgia, quando bem feitas, aproximam o público dos seus protagonistas.
Assim, uma representação dramatúrgica da miséria tem, pelo menos em princípio, chance de romper a barreira da indiferença e de fazer com que seu espectador conheça de perto quem está passando fome. A meu ver, é aí que reside o principal valor da dramaturgia engajada.
Um documentário é um tipo peculiar de representação que tem duas dimensões: uma epistemológica, que diz respeito à forma pela qual o filme apresenta os fatos; e outra dramatúrgica, que diz respeito à maneira pela qual o filme conta a sua história.
A dimensão epistemológica diz se um documentário é fiel aos fatos, a dramatúrgica determina se ele vai funcionar ou não no cinema. O que é peculiar ao documentário é a restrição que a epistemologia impõe à dramaturgia.
Por definição, um documentário não pode alterar os fatos em favor da dramaturgia.
Isso não significa, todavia, que os documentaristas não tenham opções no campo da dramaturgia e da estética.
Muitas técnicas que “desrespeitam” nossa experiência cotidiana da realidade são usadas nos documentários.
Desde recursos narrativos como o flashback e o flashforward, que alteram a linearidade do tempo, aos recursos sonoros, como o uso da música, e visuais, como a alteração das cores. Passa-se, com os documentários, o mesmo que se passa com as denotações. Como observou o lógico alemão Gottoble Frege, duas denotações podem ter o mesmo conteúdo e sentidos diferentes. A filha de Jette Bernheimer e a mãe de Albert Einstein são a mesma pessoa, mas a segunda forma de apresentação tem muito mais impacto do que a primeira.
Assim, a questão que o documentarista se coloca no que tange à dramaturgia e à estética não é de natureza epistemológica, mas sim da ordem da expressão: qual a forma de apresentação que melhor exprime para o público a experiência dramática dos personagens reais? Em um documentário, devese preservar o conteúdo factual como regra e trabalhar a dramaturgia e a estética de forma a transmitir a experiência dos personagens para o público. Restringir as opções estéticas e dramatúrgicas com base em considerações para além da coerência com os fatos é impor uma limitação indevida à ordem da expressão.
A fome não é apenas o maior problema humanitário com que convivemos. É um problema solucionável. Segundo a ONU, um investimento de US$ 30 bilhões por ano acabaria com a fome de 920 milhões de pessoas no mundo e salvaria da morte uma criança a cada cinco segundos.
A alocação de recursos feita para salvar o sistema financeiro internacional, que foi percebida como importante para os eleitores dos países ricos, resolveria o problema da insegurança alimentar grave por mais de cem anos. Os países ricos podem resolver o problema da fome. O que falta é a decisão de fazê-lo. “Garapa” é uma tentativa de aproximar o público do problema da fome de uma forma íntima e pessoal, dando-lhe a conhecer as experiências de algumas famílias que lidam com ele no dia a dia.''
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Viagem Eleitoral( ou Eleitoreira)
FRASE DO DIA“
Eu acho de muito mau gosto misturar uma doença, que hoje é curável, com questões políticas e a própria população vai entender que isso não é adequado.
”
Dilma Rousseff, ao deixar o Hospital Sírio-Libanês
Concordo com a ministra. No entanto, a ministra esquece, ou finge esquecer, que todo o movimento e interesse em sua saúde, se dá primeiramente pela importância do cargo que exerce e, principalmente, pela antecipação desnecessária da corrida eleitoral de 2010, promovida pelo ' cara'.
Esta antecipação, é prejudicial ao país, uma vez que , faltando 18 meses, para a entrega do cargo, temas de interesse do país são ofuscados ou sabotados, por uma disputa governo x oposição, mirando no personagem central da cerimônia de entrega de faixa presidencial em 01/01/2011.
A 'jogada' tinha , obviamente, o intuito de dar maior visibilidade à ministra , para assim credenciá-la à vitória como herdeira da popularidade de Lula. A surpresa da doença da ministra soa como tiro no pé dos articuladores do lançamento prematuro da candidatura de Dilma.Inevitavelmente,a saúde de Dilma será explorada, em uma tentativa, de 'colar', à imagem da pré-candidata, uma fragilidade que transmita insegurañça ao seu eleitorado quanto às condições da ministra de levar um eventual mandato até o fim.
O 'cassino' começou a funcionar há pouco, mas muitas fichas já estão na mesa!! E já tem gente que começou fazendo uma aposta perigosa....Alguma palpite???hehehe
Saúde para a ministra , juízo para seu chefe e sorte para o país!!!!
Eu acho de muito mau gosto misturar uma doença, que hoje é curável, com questões políticas e a própria população vai entender que isso não é adequado.
”
Dilma Rousseff, ao deixar o Hospital Sírio-Libanês
Concordo com a ministra. No entanto, a ministra esquece, ou finge esquecer, que todo o movimento e interesse em sua saúde, se dá primeiramente pela importância do cargo que exerce e, principalmente, pela antecipação desnecessária da corrida eleitoral de 2010, promovida pelo ' cara'.
Esta antecipação, é prejudicial ao país, uma vez que , faltando 18 meses, para a entrega do cargo, temas de interesse do país são ofuscados ou sabotados, por uma disputa governo x oposição, mirando no personagem central da cerimônia de entrega de faixa presidencial em 01/01/2011.
A 'jogada' tinha , obviamente, o intuito de dar maior visibilidade à ministra , para assim credenciá-la à vitória como herdeira da popularidade de Lula. A surpresa da doença da ministra soa como tiro no pé dos articuladores do lançamento prematuro da candidatura de Dilma.Inevitavelmente,a saúde de Dilma será explorada, em uma tentativa, de 'colar', à imagem da pré-candidata, uma fragilidade que transmita insegurañça ao seu eleitorado quanto às condições da ministra de levar um eventual mandato até o fim.
O 'cassino' começou a funcionar há pouco, mas muitas fichas já estão na mesa!! E já tem gente que começou fazendo uma aposta perigosa....Alguma palpite???hehehe
Saúde para a ministra , juízo para seu chefe e sorte para o país!!!!
terça-feira, 19 de maio de 2009
Viagem pela FOME
Participei do Evento "Encontros ", promovido por O Globo, no qual foi exibido o filme ''GARAPA'' do diretor José Padilha. O diretor participou e após a exibição realizou-se um debate interessante e muito esclarecedor quanto à sua visão em relação ao tema (FOME), posições políticas e intenções com a produção.
O filme é forte, denso , um verdadeiro soco no estômago(vazio)!!!
A opção pelo preto e branco e da imagem granulosa imprimem toda a angústia e aridez do tema: A FOME.
E o documentário é muito bem sucedido, em sua proposta de exibir o tema sob o ponto de vista de quem passa fome. A rotina de privações alimentares de 3 famílias cearenses (que poderiam ser qualquer lugar do Brasil e de diversos países no mundo)é angustiante e não há como não se envolver e tomar partido da situação.
A fome, e toda a miséria escancaradas na telona, geram revolta e reflexão sobre política global e também suscita questionamentos com relação aos programas de transferência de renda.
Como diria Betinho: QUEM TEM FOME TEM PRESSA.
O filme vale a pena como Cinema-reflexão e mostra o rosto e dá nomes (ainda que sem documentos) para três famílias e uma só mazela: A sobrevivência em situação-limite, driblando a fome.
.................................................................
Aproveitando a crítica cinematográfica relato que assisti também ao documentário ,'Simonal, ninguém sabe o duro que dei', e gostei bastante!!!...
O filme tem uma levada bem dinâmica,depoimentos consistentes,diversificados e bem fundamentados. Os momentos com Simonal cantando, em shows na década de 60, são envolventes e a plateia no cinema se entrega ao ritmo, carisma e suingue marcantes do cantor. O depoimento do ex-contador de Simonal é forte, revelador e tira qualquer tom meramente pró-Simonal, dando voz ao outro lado.
No entanto, independente de julgamentos individuais, condenando ou absolvendo suas atitudes, fica patente que Simonal foi, cruelmente, 'sepultado vivo' pela mídia, sem muitas (na verdade, nenhuma) chances de defesa, talvez, em funçao do viés ideológico do período histórico(ditadura)e também do preconceito racial.
((((((((:-).....Momento besteirol: Quem assistir ao filme, não pode deixar de reparar na camisa furada( na altura do ombro) do crítico musical Ricardo Cravo Albim e também na embriaguez(novidade!!..rs) do genial cartunista Jaguar...heeeehe... IMPERDÍVEL !!!!HAHAAHAAHHA))))))))))))))))))))))))
O filme é forte, denso , um verdadeiro soco no estômago(vazio)!!!
A opção pelo preto e branco e da imagem granulosa imprimem toda a angústia e aridez do tema: A FOME.
E o documentário é muito bem sucedido, em sua proposta de exibir o tema sob o ponto de vista de quem passa fome. A rotina de privações alimentares de 3 famílias cearenses (que poderiam ser qualquer lugar do Brasil e de diversos países no mundo)é angustiante e não há como não se envolver e tomar partido da situação.
A fome, e toda a miséria escancaradas na telona, geram revolta e reflexão sobre política global e também suscita questionamentos com relação aos programas de transferência de renda.
Como diria Betinho: QUEM TEM FOME TEM PRESSA.
O filme vale a pena como Cinema-reflexão e mostra o rosto e dá nomes (ainda que sem documentos) para três famílias e uma só mazela: A sobrevivência em situação-limite, driblando a fome.
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Aproveitando a crítica cinematográfica relato que assisti também ao documentário ,'Simonal, ninguém sabe o duro que dei', e gostei bastante!!!...
O filme tem uma levada bem dinâmica,depoimentos consistentes,diversificados e bem fundamentados. Os momentos com Simonal cantando, em shows na década de 60, são envolventes e a plateia no cinema se entrega ao ritmo, carisma e suingue marcantes do cantor. O depoimento do ex-contador de Simonal é forte, revelador e tira qualquer tom meramente pró-Simonal, dando voz ao outro lado.
No entanto, independente de julgamentos individuais, condenando ou absolvendo suas atitudes, fica patente que Simonal foi, cruelmente, 'sepultado vivo' pela mídia, sem muitas (na verdade, nenhuma) chances de defesa, talvez, em funçao do viés ideológico do período histórico(ditadura)e também do preconceito racial.
((((((((:-).....Momento besteirol: Quem assistir ao filme, não pode deixar de reparar na camisa furada( na altura do ombro) do crítico musical Ricardo Cravo Albim e também na embriaguez(novidade!!..rs) do genial cartunista Jaguar...heeeehe... IMPERDÍVEL !!!!HAHAAHAAHHA))))))))))))))))))))))))
Viagem Política: A Galhofa

É... o Brasil parece que foi 'criado' para dar errado... É cada um querendo o seu quinhão e que se dane a Nação(nação??).
Instaurada a CPI da Petrobras !!! É triste saber que, mais uma vez, nossos legisladores tomarão nosso tempo, e ocuparão espaços nos jornais, pelas próximas semanas, com depoimentos, discursos vazios e toda sorte de bravatas que, de antemão, sabemos que a nada levarão. A CPI surge como arma nas mãos de uma oposição, perdida, que resolveu mostrar ao presidente que se a campanha de 2010 já começou, eles (oposição), também subirão, desde já, no palanque.
A CPI também é muito conveniente a deputados e senadores, uma vez que, o surgimento de novos escândalos desviarão a atenção da mídia e do grande público, fazendo com que percam força as maracutaias, já noticiadas, envolvendo nossos parlamentares, suas viagens , castelos e claro ao fato de que ESTÃO SE LIXANDO para o povo!!
Com tudo isso, fica a pergunta: Onde a Zorra vai parar?
Isto tudo me traz à memória um samba da São Clemente de 2004 ...E vejam se não é retrato fiel do Brasil....confiram aí:
Onde a zorra vai parar
Eu tô sofrendo, mas eu gozo no final
A são clemente faz a gente acreditar
Que no brasil o que é sério é carnaval
A cobra vai fumar
De além mar, ao mar de lama
Gostoso é pecar, se lambuzar no mel da cana
Índias que não estão no mapa
Na boquinha da garrafa, cheias de amor prá dar
O tal batavo começou avacalhar
E como brasileiro gosta de uma obra
Nassau fez até de sobra
Mascarando o leão, do norte lugarejo sem saúde
Onde a maior virtude era viver de armação
Macunaíma, anti herói idolatrado
Aqui tudo foi tramado, pra virar esculhambação
Todo mundo pelado, beleza pura
Todo mundo pelado, mas que loucura
Ninguém segura a perereca da vizinha
É um barato a buzina do chacrinha
Era a corte um rebú
Se ouviu o sururú, vai prá ponte que partiu
Com o laranja endividado
O pedágio foi cobrado, o primeiro do brasil
O boi voou, começou a robalheira
A galhofa, a bandalheira, prá chacota nacional
Mas tira o olho, ninguém tasca eu vi primeiro
Tem muito boi brasileiro, prá comer nesse quintal
Onde a zorra vai parar
Eu tô sofrendo, mas eu gozo no final
A são clemente faz a gente acreditar
Que no brasil o que é sério é carnaval
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Viagem Ambiental : Vamos Boicotar !!


São preocupantes as informações, que começam a surgir, dando conta, que a famigerada crise mundial vem provocando diminuição nos investimentos e ações 'ecologicamente corretas'. As tentativas de diminuir prejuízos ou retomar lucros, do período pré-crise, podem provocar efeitos deletérios incalculáveis e incontornáveis.
É impressionante como o homem incorre nos mesmos erros repetidas vezes. As iniciativas em prol do meio-ambiente não são custos , e sim ,investimentos. Mas basta os lucros diminuirem para a visão retrógrada e o descompasso com o futuro, reaparecerem, fazendo involuir a 'consciência verde' que como uma pequena semente parecia começar a germinar na cabeça dos ''homens de negócios'.
Os agravos contra a natureza, por menores que sejam, perduram por anos , décadas , gerações... Estes danos vêm em tempo real e em progressão geométrica. Já as ações conscientes de reparo, estas, exigem esforço e uma rede imensa de colaboração. Os resultados deste trabalho em rede, vem a conta-gotas e em progressão aritmética.
Não há tempo a perder!!! E não há crise e ou propostas de desenvolvimento para superá-la, que justifiquem uma único retrocesso, quando o interessado é o Planeta e suas formas de vida, entre as quais, o homem não é o soberano, e sim , apenas mais um elo, em uma frágil corrente.
É hora de cobrarmos ,como consumidores, ações pró-planeta de empresas, lojas, bancos e etc. A resposta do cidadão frente à agressão , omissão e ou negligência de empresas e afins, deve ser feita com boicote ao consumo. Se crises e quedas de lucros sinalizam para eles desrespeito à natureza, nós , cidadãos conscientes, temos de buscar a inversão, desta lógica perversa, através de um boicote a seus produtos.
Deixo abaixo, matéria do Jornal o Globo de 17/05/09, abordando o tema e também um blog bem legal, que traz sempre alternativas ecológicas e iniciativas conscientes e bem sucedidas tendo como foco um Planeta mais limpo.
http://ecobriefing.wordpress.com
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Crise dá lugar ao ´ecologicamente incorreto`
Investimento em energia limpa no mundo cai 53% no 1º trimestre. Exportação de madeira certificada recua 80%
Camila Nobrega
Após anos como centro das atenções de todo o mundo, o conceito de desenvolvimento sustentável parece ter perdido o status de urgente, ao menos na visão de alguns países e empresas.
Com o agravamento da crise financeira, a consciência ecológica de muitas instituições foi deixada de lado, para dar lugar a um único objetivo: a recuperação econômica a qualquer custo. Para especialistas, chegou o momento de separar o joio do trigo e saber quem realmente dá prioridade a práticas ecologicamente sustentáveis.
Segundo um estudo na consultoria inglesa New Energy Finance, novos investimentos em energia limpa despencaram 53% em todo o mundo, no primeiro trimestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008, passando de US$ 28,3 bilhões para US$ 13,3 bilhões.
Em relação ao último trimestre de 2008, quando a maioria dos investimentos programados foi mantida, a queda foi de 44%.
No Brasil, 23% dos projetos foram adiados
No Brasil, a queda nos novos investimentos foi de 18%. No entanto, em relação ao período de outubro a dezembro de 2008, o tombo foi de 76%. Mas, segundo a chefe do escritório da New Energy na América Latina, Camila Ramos, é importante ressaltar que houve um refinanciamento (nova aprovação de crédito) para um projeto de energia limpa brasileiro que somou US$ 1,8 bilhão: — O refinanciamento mostra interesse em manter o projeto.
Mas o número de novos projetos, que já têm ao menos financiamento aprovado, caiu.
No Brasil, há 138 que deveriam começar entre 2008 e 2012.
Desses, 23% foram adiados e não têm nova previsão e outros 23% estão sob análise. Em todo o mundo, a principal razão é a escassez de crédito.
Ainda segundo Camila Ramos, apenas 19% dos projetos programados para começar entre 2008 e 2012 estão em andamento, 21% estão mantidos, e 6% foram abandonados. Os outros 8% dizem respeito a empresas que não quiseram informar seu planejamento.
Outro setor afetado pela crise econômica foi o mercado de carbono, que consiste na possibilidade de países desenvolvidos comprarem créditos de outras nações emergentes que possuem projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). Os valores são fixados para cada tonelada de carbono que deixa de ser lançada na atmosfera.
Segundo a Associação das Empresas do Mercado de Carbono (Abemc), o preço do carbono caiu 50%, de C 20 para C10, devido à desaceleração da produção industrial no mundo.
Ainda não há dados fechados sob o volume financeiro negociado no mercado neste ano, mas estima-se que haverá forte queda em relação aos US$ 118 bilhões de 2008.
Com isso, as perdas do Brasil, terceiro maior gerador de créditos de carbono no mundo, podem chegar a US$ 2 bilhões, segundo o presidente da Abemc, Flávio Gazani: — Além da queda na produção industrial, o preço do carbono está ligado ao petróleo, que está em queda. E, reduzindo emissões de carbono, a Europa aumenta seus créditos, sem precisar comprar dos países emergentes.
Como consequência disso, há um desestímulo à criação de novos projetos de MDL.
Gazani destaca também que houve queda no mercado voluntário de crédito de carbono, que é movido por iniciativas de empresas que têm medidas próprias de redução de emissão.
Como as empresas não compram créditos por obrigação de compensar sua produção, muitas companhias reduziram essas negociações durante a crise. Segundo a New Energy, houve redução de 70% nas transações no mercado voluntário, que está operando com um preço entre C 5 e C 10.
Para Camila Ramos, da consultoria, há três principais motivações para o investimento em desenvolvimento sustentável: legislação, retorno econômico atraente e marketing: — Nesse momento, estamos vendo queda em mercados que não estão apresentando retorno financeiro atraente. E as empresas que não haviam incorporado a consciência ambiental como parte da instituição fizeram cortes.
Para Sérgio Amoroso, presidente do Grupo Orsa, maior exportador de madeira certificada no Brasil, o principal problema no país é a ausência de legislação que obrigue a utilização do produto ao menos em obras públicas. Ele conta que, desde o início da crise, as exportações caíram 80% e o preço 20% e, apesar de o Brasil ser um dos maiores consumidores de madeira no mundo, o mercado interno responde por menos de 10% das vendas: — No Brasil, consome-se basicamente madeira não certificada.
Para se obter o selo de certificação, é necessária uma grande infraestrutura e provar que não há conflito com comunidades.
Deveria ser a prática padrão, portanto, uma cobrança por parte do governo é fundamental. Já reduzimos a produção e, se não houver recuperação econômica ou uma contrapartida do governo até 2011, não sabemos se a empresa vai sobreviver.
Segundo Amoroso, a queda no faturamento de outubro a abril em relação ao ano anterior foi de 50% (aproximadamente R$ 14 milhões). Ele ressalta ainda que, com a queda de preço da madeira certificada, a diferença para a não certificada caiu muito. Hoje, a madeira sem certificação é apenas 8% mais barata, enquanto antes da crise a margem era de cerca de 30%.
Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, neste momento, ainda é impossível exigir das empresas brasileiras a certificação oficial, pois isso limitaria muito a possibilidade de disputa em licitações: — Exigimos madeira legalizada, que possui plano de manejo ambiental, isso já é uma revolução no Brasil. Não dá para exigir ainda madeira certificada, que não pode usar agrotóxico ou trabalho infantil. Esse é nosso rumo no futuro.
Orçamentos das ONGs também caíram 7%
A empresa Butzke, que vende móveis feitos com madeira certificada, também registrou queda nas exportações, de cerca de 30% e teve prejuízo de R$ 1 milhão desde setembro de 2008. Segundo o diretor da Butzke, Michel Otte, companhias que não exigiam madeira certificada reduziram as encomendas: — Há dois tipos de clientes, os que exigem o produto certificado, e o que trabalha com os dois tipos. Esse último reduziu custos. Redes americanas como Wal-Mart e Lowe’s pararam de comprar conosco.
As ONGs também sentiram o peso da crise. Segundo a presidente da SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota, o orçamento anual foi reduzido em 7%, passando de R$ 19,5 milhões em 2008 para R$ 18,100 milhões em 2009: — As empresas estão adiando os repasses de verbas, então temos que ser cautelosos.
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'A prioridade passou a ser a recuperação econômica de cada um`
CORPO A CORPO: SÉRGIO SERRA
Sérgio Serra é embaixador extraordinário para Mudanças Climáticas do Itamaraty e representará o Brasil na reunião de Copenhague, em dezembro, onde se discutirá um novo Protocolo de Kioto.
Para ele, o novo acordo deverá será muito prejudicado pela crise.
O GLOBO: Os dados mostram que está havendo um retrocesso nos investimentos em sustentabilidade desde o início da crise. O senhor acredita que o mundo, de uma forma geral, tenha deixado de dar prioridade a esse tipo de investimento?
SÉRGIO SERRA: Certamente, as consequências da crise para o meio ambiente são negativas. Os aspectos de mudança do clima, em um contexto de dificuldades financeiras, perdem a urgência.
A prioridade passou a ser a recuperação econômica de cada um.
Mas os esforços, por meio de investimentos, ocorrem de formas distintas.
A Coreia do Sul está destinando 80% dos investimentos anunciados em seu plano de recuperação econômica para energia limpa, enquanto nos demais países a porcentagem é muito menor.
Quais serão os efeitos desse adiamento dos investimentos para o planeta?
SERRA: Um efeito perverso da crise é o adiamento dos planos. Esses investimentos deveriam ser iniciados agora, para gerar benefícios a longo prazo.
Estávamos caminhando para negociações maiores sobre redução de emissões de carbono no mundo, e agora certamente enfrentaremos resistências de vários países. Por outro lado, temos um benefício natural com a desaceleração da economia mundial, porque as emissões estão sendo reduzidas.
Quais são suas expectativas para o encontro em dezembro, em Copenhague, quando será discutida a assinatura de um novo Protocolo de Kioto?
SERRA: Pelo decorrer das negociações, já estamos vendo que será difícil mobilizar recursos suficientes para ampliar as metas. Vai haver relutância dos países ricos em destinar grandes quantias para a construção de um novo sistema mundial. No entanto, há trilhões aplicados na recuperação da economia americana. O mundo precisa ver que é possível reverter as mudanças climáticas, mas esforços ainda maiores têm que começar agora. (Camila Nobrega)
domingo, 17 de maio de 2009
Viagem Urbana: O Rio continua lindo
O Rio de Janeiro é citado em um anúncio da rede de fast foods Burger King em Londres. O anúncio faz menção sarcástica ao episódio da fuga para o Brasil ,e refúgio na cidade, de Ronald Biggs, o famoso inglês, ladrão do trem pagador.
O anúncio foi visto por um brasileiro que estava em Londres e publicou , em sua página na internet , a foto do cartaz. O fato é que isso vem provocando revolta das autoridades brasileiras da área de turismo.
Eu fico impressionado com essa recorrente 'revolta' de certas autoridades com episódios que supostamente maculam a imagem da cidade e que podem afetar o turismo por aqui. Estas autoridades parecem trabalhar somente em episódios como estes, ou seja, suas tarefas se restringem a coibir a 'anti-propaganda'. Nossos 'agentes pró-turismo' realmente são muito perspicazes, afinal, dão luz e efeito midiático a episódios que não teriam qualquer efeito , prejudicial à cidade, não fosse pela grita histérica propiciada pela 'revolta' e sentimento de perseguição que casos como este provocam.
O Rio de Janeiro é uma cidade verdadeiramente única, tem uma vocação turística em seu 'DNA' e encanta a todos pois suas belezas são arrebatadoras. Os problemas não são poucos, diversos deles, enfrentados por qualquer grande metrópole; outros tantos, bastante peculiares, como desordem urbana, e claro, a violência propiciada pelo tráfico de drogas e seu dificil combate , até mesmo , pela geografia da cidade.
A cidade resiste aos problemas e ,com a mesma ginga que caracteriza os nascidos aqui, se mantem MARAVILHOSA. A cidade resiste até mesmo à omissão frequente e às ações equivocadas de seus administradores em intervenções pró-turismo e na 'defesa' da cidade.
Quanto ao anúncio, realmente não é muito simpático à cidade, mas creio que eventuais prejuízos advirão da importância desproprcional dada à piada da peça publicitária. E em tempo: Existe povo mais piadista que o carioca e o brasileiro de modo geral? Portanto, mais uma vez estão fazendo tempestade em copo d'água!!!!(Ahhh...e tenho certeza que essa 'revolta' é 'para inglês ver'...hehehe)
Confira , abaixo , matéria de O Globo de 15/05/09, sobre o assunto :
Uma polêmica apetitosa
Campanha de fast-food em Londres ironiza o Rio como refúgio de ladrões
Luisa Valle
A nova campanha publicitária da rede americana Burger King, veiculada na Inglaterra, pode tirar muito carioca do sério. Entre os cartazes que divulgam um desconto nos sanduíches está a seguinte frase: “One-way ticket to Rio not necessary. You’ll feel like you’re robbing us” (algo como “Não é necessário uma passagem só de ida para o Rio. Você vai se sentir como se estivesse nos roubando”). De acordo com sites ingleses especializados em marketing, a idéia do cartaz é fazer uma brincadeira com a história do inglês Ronald Biggs, de 79 anos, que em 1963 participou do roubo do trem pagador britânico. Biggs se refugiou no Rio, onde viveu por cerca de 30 anos, até ser extraditado. O vice-presidente da comissão de Turismo da Alerj, Glauco Lopes (PSDB), considerou a propaganda de mau gosto.
— Acho muito ruim fazer essa associação com a imagem do Rio, que vai sediar a Copa do Mundo de 2014 e está lutando pelas Olimpíadas de 2016. Não sei se a intenção é essa, mas a propaganda pode ser intepretada de várias maneiras, e isso prejudica o Rio — disse o deputado, que cogita pedir uma explicação à Embaixada britânica.
A campanha chamou a atenção do brasileiro Bruno Natal, que fotografou o cartaz para o seu blog há menos de uma semana, na Shoreditch High Street, em Londres.
— O cartaz estava num abrigo de ônibus, e nem tinha Burguer King ali perto — explicou.
Procurados, representantes da rede Burger King em São Paulo informaram que apenas os responsáveis pela empresa na Europa poderiam falar sobre o assunto. O Globo Online tentou contato com o escritório sediado na Suíça, mas não obteve resposta.
No ano passado, o presidente mundial da Burger King, John Chidsey, anunciou que iria investir R$ 50 milhões para abrir 44 novas lojas no país até o fim deste ano. No Rio, a rede anunciou mais duas lojas.
sábado, 16 de maio de 2009
Viagem Política:Samba Atravessado!!
É grave a crise institucional pela qual passa o Brasil. O que vemos é um Poder Executivo alienado, alheio aos princípios éticos e preocupado em manter, a todo custo, altos índices de popularidade ,e assim, possibilitar a continuidade de um projeto partidário que fere um verdadeiro Projeto de País. Em outro ponto temos um Legislativo quase inoperante, fisiológico, atrelado aos interesses e à 'caneta' do Executivo (vide a passividade dos congressistas com o número de Medidas Provisórias), e que simplesmente não Legisla!!!
É inegável que, para boa parte dos 'legisladores', é mais conveniente negociar , compor com o Executivo do que efetivamente propor e regulamentar leis que melhorem a vida dos cidadãos.
Na outra ponta temos um Judiciário excessivamente lento e muitas das vezes desconectado com os anseios da sociedade. E para piorar, ultimamente, trazendo para si responsabilidades (como liberação de pesquisas com células troncos, Lei de Imprensa, etc)que são do ofício dos parlamentares. No entanto, diante da omissão e inoperância dos 'excelentíssimos' parlamentares, temas de relevância nacional(e que não podem esperar) acabam caindo 'no colo' dos nossos magistrados.
O equilíbrio entre os poderes está a cada dia mais comprometido. As distorções são as mais variadas e o reflexo disto é um ' samba atravessado'no qual O STF( a corte constitucional)legisla, os parlamentares 'viajam' e o Executivo faz campanha política antecipada. Assim não dá!!!
A propósito do tema , neste sábado, em O Globo, artigo do Senador Renato Casagrande (PSB-ES)aborda questões relevantes. Confiram :
A nova complexidade da sociedade pautada pela diversidade, a revolução tecnológica e científica e o boom das comunicações revelam aos poderes constituídos a necessidade de uma postura que tenha na transparência o antídoto contra a descrença.
Pois se as denúncias envolvendo o Congresso Nacional podem, num primeiro momento, sugerir a falência do sistema representativo de poder, mais que isso elas afirmam a oportunidade de mudanças de postura.
À alternativa da execração em praça pública coloca-se a possibilidade de se rever o papel do Poder Legislativo, a fim de evitar a sua corrosão.
O desequilíbrio institucional estaria abrindo um flanco por onde Executivo e Judiciário avançariam sobre o campo das atribuições do Legislativo, colocando em xeque os princípios de Montesquieu, da repartição e do equilíbrio dos poderes.
Num certo sentido, o nosso sistema político se aproximaria do sistema americano, no qual a Suprema Corte exerce função normativa, dividindo atribuições com o Congresso americano.
Mas, como nem tudo que é bom para os irmãos do Norte é bom para os do Sul, é prudente aprofundar a discussão acerca do conceito de judicialização da política ou, como preferem outros, da politização da Justiça.
Trata-se de conceitos que já dividem opiniões. Para uns, nesse contexto o Judiciário seria hoje um instrumento de controle do Executivo e do Legislativo, sem ameaçar a democracia. Menos mal. Para outros, no entanto, a Justiça estaria concentrando atribuições e provocando o esvaziamento dos demais poderes, numa perigosa ameaça ao equilíbrio federativo.
Ainda que o princípio do ativismo jurídico seja uma tendência universal e que isso, em tese, não ameaça a democracia, ainda que a crise de identidade dos poderes seja passageira, o fato é que o Poder Legislativo precisa estar preparado para um eventual, digamos, processo de judicialização da política.
A primeira providência é tomar medidas corajosas para extirpar da vida pública, em particular do Congresso Nacional, práticas como patrimonialismo, clientelismo e nepotismo, que estão na raiz do subdesenvolvimento, cujo mal maior é a corrupção. Não se fortalece a República por outro caminho que não seja o da ética, da transparência e do respeito à coisa pública. Senado e Câmara devem iniciar essa renovação de costumes.
As reações internas à enxurrada de denúncias contra o Congresso Nacional têm sido tímidas, embora estejamos conscientes da verdadeira dimensão dos estragos que elas estão causando ao conceito de representação.
A cobrança da sociedade sobre a instituição é intensa e natural.
É bom que seja assim, pois nossa democracia já amadureceu o suficiente para que vivenciemos um processo de depuração interna corporis sem ceder ao espírito de corpo.
O Congresso Nacional não pode ser uma ação entre amigos que se locupletam.
Para se reinventar, o Poder Legislativo terá de se reciclar a partir dos princípios republicanos. Caso contrário, lhe sobrará o papel marginal na relação com as demais instituições, reduzindo a nada a sua representatividade.
Aí, sim, provocando um perigoso desequilíbrio entre os poderes.
Na crise surge a oportunidade de mudança.
Para Weber, “poder é toda chance, seja ela qual for, de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra a relutância dos outros”. O Congresso Nacional, portanto, precisa ter a iniciativa de se recompor, se preservar e se reinventar, na busca da harmonia e do equilíbrio entre os poderes para o fortalecimento do estado democrático de direito.
RENATO CASAGRANDE é senador (PSB-ES).
É inegável que, para boa parte dos 'legisladores', é mais conveniente negociar , compor com o Executivo do que efetivamente propor e regulamentar leis que melhorem a vida dos cidadãos.
Na outra ponta temos um Judiciário excessivamente lento e muitas das vezes desconectado com os anseios da sociedade. E para piorar, ultimamente, trazendo para si responsabilidades (como liberação de pesquisas com células troncos, Lei de Imprensa, etc)que são do ofício dos parlamentares. No entanto, diante da omissão e inoperância dos 'excelentíssimos' parlamentares, temas de relevância nacional(e que não podem esperar) acabam caindo 'no colo' dos nossos magistrados.
O equilíbrio entre os poderes está a cada dia mais comprometido. As distorções são as mais variadas e o reflexo disto é um ' samba atravessado'no qual O STF( a corte constitucional)legisla, os parlamentares 'viajam' e o Executivo faz campanha política antecipada. Assim não dá!!!
A propósito do tema , neste sábado, em O Globo, artigo do Senador Renato Casagrande (PSB-ES)aborda questões relevantes. Confiram :
A nova complexidade da sociedade pautada pela diversidade, a revolução tecnológica e científica e o boom das comunicações revelam aos poderes constituídos a necessidade de uma postura que tenha na transparência o antídoto contra a descrença.
Pois se as denúncias envolvendo o Congresso Nacional podem, num primeiro momento, sugerir a falência do sistema representativo de poder, mais que isso elas afirmam a oportunidade de mudanças de postura.
À alternativa da execração em praça pública coloca-se a possibilidade de se rever o papel do Poder Legislativo, a fim de evitar a sua corrosão.
O desequilíbrio institucional estaria abrindo um flanco por onde Executivo e Judiciário avançariam sobre o campo das atribuições do Legislativo, colocando em xeque os princípios de Montesquieu, da repartição e do equilíbrio dos poderes.
Num certo sentido, o nosso sistema político se aproximaria do sistema americano, no qual a Suprema Corte exerce função normativa, dividindo atribuições com o Congresso americano.
Mas, como nem tudo que é bom para os irmãos do Norte é bom para os do Sul, é prudente aprofundar a discussão acerca do conceito de judicialização da política ou, como preferem outros, da politização da Justiça.
Trata-se de conceitos que já dividem opiniões. Para uns, nesse contexto o Judiciário seria hoje um instrumento de controle do Executivo e do Legislativo, sem ameaçar a democracia. Menos mal. Para outros, no entanto, a Justiça estaria concentrando atribuições e provocando o esvaziamento dos demais poderes, numa perigosa ameaça ao equilíbrio federativo.
Ainda que o princípio do ativismo jurídico seja uma tendência universal e que isso, em tese, não ameaça a democracia, ainda que a crise de identidade dos poderes seja passageira, o fato é que o Poder Legislativo precisa estar preparado para um eventual, digamos, processo de judicialização da política.
A primeira providência é tomar medidas corajosas para extirpar da vida pública, em particular do Congresso Nacional, práticas como patrimonialismo, clientelismo e nepotismo, que estão na raiz do subdesenvolvimento, cujo mal maior é a corrupção. Não se fortalece a República por outro caminho que não seja o da ética, da transparência e do respeito à coisa pública. Senado e Câmara devem iniciar essa renovação de costumes.
As reações internas à enxurrada de denúncias contra o Congresso Nacional têm sido tímidas, embora estejamos conscientes da verdadeira dimensão dos estragos que elas estão causando ao conceito de representação.
A cobrança da sociedade sobre a instituição é intensa e natural.
É bom que seja assim, pois nossa democracia já amadureceu o suficiente para que vivenciemos um processo de depuração interna corporis sem ceder ao espírito de corpo.
O Congresso Nacional não pode ser uma ação entre amigos que se locupletam.
Para se reinventar, o Poder Legislativo terá de se reciclar a partir dos princípios republicanos. Caso contrário, lhe sobrará o papel marginal na relação com as demais instituições, reduzindo a nada a sua representatividade.
Aí, sim, provocando um perigoso desequilíbrio entre os poderes.
Na crise surge a oportunidade de mudança.
Para Weber, “poder é toda chance, seja ela qual for, de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra a relutância dos outros”. O Congresso Nacional, portanto, precisa ter a iniciativa de se recompor, se preservar e se reinventar, na busca da harmonia e do equilíbrio entre os poderes para o fortalecimento do estado democrático de direito.
RENATO CASAGRANDE é senador (PSB-ES).
Viagem Teatral : O Estrangeiro
Assisti ao monólogo 'o Estrangeiro'(direção de Vera Hotz),no Teatro do Jockey, e recomendo àqueles que buscam o 'Teatro-Arte'. Ali se vê o trabalho magnifico de um ator (Guilherme Leme) dando vida e emoção a um texto(de Alber Camus)não menos arrebatador.
A peça não tem recursos cênicos ou de iluminação e ,com isso, durante todo o tempo o foco é no texto e na atuação. O 'não-cenário', a meu ver, dá a tônica inquietante e introspectiva que norteia a peça. Em função disto , o que se vê, é uma platéia dividida entre aqueles que se deixam tomar pelo simples tédio(que eu denominei de platéia iniciante..hehehhe) e outra parte que se envolve na magia do belo texto saboreado por um ator em atuação exemplar( a parte 'iniciada').
Em suma: 'O estrangeiro' é um belo programa, mas certamente não é divertimento fácil e alguns saem com expressão de reprovação.Vá conferir e veja em que grupo você se enquadra...hehee....
A peça não tem recursos cênicos ou de iluminação e ,com isso, durante todo o tempo o foco é no texto e na atuação. O 'não-cenário', a meu ver, dá a tônica inquietante e introspectiva que norteia a peça. Em função disto , o que se vê, é uma platéia dividida entre aqueles que se deixam tomar pelo simples tédio(que eu denominei de platéia iniciante..hehehhe) e outra parte que se envolve na magia do belo texto saboreado por um ator em atuação exemplar( a parte 'iniciada').
Em suma: 'O estrangeiro' é um belo programa, mas certamente não é divertimento fácil e alguns saem com expressão de reprovação.Vá conferir e veja em que grupo você se enquadra...hehee....
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Simonal , o Documentário
Estreia ,hoje, nos cinemas o documenário 'Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei', que conta a história de um dos maiores( e controversos) intérpretes da música popular brasileira. O filme me desperta particular interesse, afinal, a história de glória e ruína do cantor se relaciona diretamente um dos capítulos mais nebulosos da vida política e social brasileira: a ditadura militar, que sempre que possível deve ser lembrada para que não se repita(ainda mais em tempos de descrédito com a classe política, como ocorre nos dias em que vivemos).
O documentário vem recebendo críticas positivas de quem assistiu às pre-estreias, além de , algumas premiações em festivais.
Queero conferir!!!
Abaixo , reprodução de resenha publicada pela Reuters:
Documentário resgata ascensão e queda de Wilson Simonal
A história de Wilson Simonal (1939-2000) no cenário da música popular brasileira é bem peculiar. Um dos cantores mais importantes da década de 1960 - sua fama chegou perto da de Roberto Carlos, após se envolver num episódio confuso, no início dos anos 1970, viu sua carreira ruir e caiu no ostracismo.
O documentário Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei, que estreia em São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte e Recife, nesta sexta-feira, investiga a ascensão, a queda e tudo o houve por trás dessa história.
Simonal começou sua carreira em bailes do Exército e se consagrou no final da década de 1960. Suas interpretações de músicas como Meu Limão, Meu Limoeiro e País Tropical (de Jorge Ben Jor) caíram no gosto popular, assim como seu programa de televisão, Show em Si... monal, exibido pela TV Record, famosa pelos festivais que projetaram Chico Buarque, Elis Regina, Caetano Veloso e tantos nomes da MPB.
Como um artista versátil e popular foi abandonado pelos fãs e perseguido pela mídia? Nas palavras do crítico Nelson Motta o músico "virou um tabu, um leproso, um pária". A explicação não é simples e envolve uma série de motivos, como mostra o documentário dirigido por Claudio Manoel (o humorista do Casseta e Planeta que interpreta, entre outros, o Seu Creysson), Micael Langer e Calvito Leal.
Um dos fatores, talvez o mais forte, que deu início ao processo, ocorreu por alguma ingenuidade de Simonal. Em 1971, ele desconfiava que seu contador, Raphael Viviani, o roubava, e pediu que um amigo policial lhe desse uma lição. No entanto, os espancadores pertenciam ao DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), o temido órgão de repressão política, acusado de torturar presos políticos durante a ditadura militar. Para piorar a situação, o inspetor Mário Borges declarou que o cantor era informante da polícia.
A bola de neve foi aumentando à medida em que órgãos de imprensa, como O Pasquim, aceitaram tal informação como verdadeira e começaram uma caça às bruxas contra o artista, que perdeu prestígio, amigos e foi perseguido pelo resto da vida.
A surra dada em Viviani rendeu ao cantor, em 1972 uma condenação a mais de 5 anos de prisão, que cumpriu em liberdade. Mas só em 2003 a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) o reabilitou simbolicamente, após uma investigação do caso, a pedido da família. Um documento da Secretaria Nacional de Direitos Humanos mostrou que não havia nenhuma prova contra Simonal. Mas já era tarde demais, o cantor morrera havia três anos.
Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei reencontra Viviani e colhe o seu depoimento, que, no fundo, acaba complicando até mais a imagem do cantor no caso da surra. O ex-contador do músico alega que foi torturado até assinar uma confissão falsa, pois os agentes do DOPS ameaçavam sua família. Quando a mulher de Viviani deu queixa de seu desaparecimento, o delegado que investigou a questão chegou ao nome de Simonal.
Premiado no 1o Festival de Cinema de Paulínia (melhor documentário pelos júris popular e oficial) e menção honrosa no É Tudo Verdade do ano passado, Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei conta com uma série de imagens de arquivo e depoimentos de pessoas ligadas ao músico, como Pelé, Mieli e Tony Tornado.
Reuters
Já na crítica de O Globo : O Bonequinho aplaude sentado
Marcelo Janot
‘Simonal — Ninguém sabe o duro que dei’. O documentário não foi feito para corrigir uma injustiça histórica com um dos maiores cantores brasileiros, marginalizado artisticamente sob a acusação de colaborador da ditadura militar. Os realizadores só tomam partido de Wilson Simonal na hora de mostrá-lo como cantor excepcional e um talento como fenômeno de massa. Os contagiantes números musicais impedem outra conclusão.
Ao abordar o episódio político, o filme é de um rigor jornalístico exemplar, ouvindo o contador que teria levado uma surra de agentes do Dops a mando de Simonal. Uma opção corajosa, que quebra o clima festivo da narrativa, mas necessária.
Ao mesmo tempo em que sai do cinema cantando, o espectador reflete sobre as atitudes do personagem e dos que o cercavam, inclusive aqueles que hoje bradam contra o linchamento, mas na época nada fizeram para evitá-lo.
O documentário vem recebendo críticas positivas de quem assistiu às pre-estreias, além de , algumas premiações em festivais.
Queero conferir!!!
Abaixo , reprodução de resenha publicada pela Reuters:
Documentário resgata ascensão e queda de Wilson Simonal
A história de Wilson Simonal (1939-2000) no cenário da música popular brasileira é bem peculiar. Um dos cantores mais importantes da década de 1960 - sua fama chegou perto da de Roberto Carlos, após se envolver num episódio confuso, no início dos anos 1970, viu sua carreira ruir e caiu no ostracismo.
O documentário Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei, que estreia em São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte e Recife, nesta sexta-feira, investiga a ascensão, a queda e tudo o houve por trás dessa história.
Simonal começou sua carreira em bailes do Exército e se consagrou no final da década de 1960. Suas interpretações de músicas como Meu Limão, Meu Limoeiro e País Tropical (de Jorge Ben Jor) caíram no gosto popular, assim como seu programa de televisão, Show em Si... monal, exibido pela TV Record, famosa pelos festivais que projetaram Chico Buarque, Elis Regina, Caetano Veloso e tantos nomes da MPB.
Como um artista versátil e popular foi abandonado pelos fãs e perseguido pela mídia? Nas palavras do crítico Nelson Motta o músico "virou um tabu, um leproso, um pária". A explicação não é simples e envolve uma série de motivos, como mostra o documentário dirigido por Claudio Manoel (o humorista do Casseta e Planeta que interpreta, entre outros, o Seu Creysson), Micael Langer e Calvito Leal.
Um dos fatores, talvez o mais forte, que deu início ao processo, ocorreu por alguma ingenuidade de Simonal. Em 1971, ele desconfiava que seu contador, Raphael Viviani, o roubava, e pediu que um amigo policial lhe desse uma lição. No entanto, os espancadores pertenciam ao DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), o temido órgão de repressão política, acusado de torturar presos políticos durante a ditadura militar. Para piorar a situação, o inspetor Mário Borges declarou que o cantor era informante da polícia.
A bola de neve foi aumentando à medida em que órgãos de imprensa, como O Pasquim, aceitaram tal informação como verdadeira e começaram uma caça às bruxas contra o artista, que perdeu prestígio, amigos e foi perseguido pelo resto da vida.
A surra dada em Viviani rendeu ao cantor, em 1972 uma condenação a mais de 5 anos de prisão, que cumpriu em liberdade. Mas só em 2003 a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) o reabilitou simbolicamente, após uma investigação do caso, a pedido da família. Um documento da Secretaria Nacional de Direitos Humanos mostrou que não havia nenhuma prova contra Simonal. Mas já era tarde demais, o cantor morrera havia três anos.
Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei reencontra Viviani e colhe o seu depoimento, que, no fundo, acaba complicando até mais a imagem do cantor no caso da surra. O ex-contador do músico alega que foi torturado até assinar uma confissão falsa, pois os agentes do DOPS ameaçavam sua família. Quando a mulher de Viviani deu queixa de seu desaparecimento, o delegado que investigou a questão chegou ao nome de Simonal.
Premiado no 1o Festival de Cinema de Paulínia (melhor documentário pelos júris popular e oficial) e menção honrosa no É Tudo Verdade do ano passado, Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei conta com uma série de imagens de arquivo e depoimentos de pessoas ligadas ao músico, como Pelé, Mieli e Tony Tornado.
Reuters
Já na crítica de O Globo : O Bonequinho aplaude sentado
Marcelo Janot
‘Simonal — Ninguém sabe o duro que dei’. O documentário não foi feito para corrigir uma injustiça histórica com um dos maiores cantores brasileiros, marginalizado artisticamente sob a acusação de colaborador da ditadura militar. Os realizadores só tomam partido de Wilson Simonal na hora de mostrá-lo como cantor excepcional e um talento como fenômeno de massa. Os contagiantes números musicais impedem outra conclusão.
Ao abordar o episódio político, o filme é de um rigor jornalístico exemplar, ouvindo o contador que teria levado uma surra de agentes do Dops a mando de Simonal. Uma opção corajosa, que quebra o clima festivo da narrativa, mas necessária.
Ao mesmo tempo em que sai do cinema cantando, o espectador reflete sobre as atitudes do personagem e dos que o cercavam, inclusive aqueles que hoje bradam contra o linchamento, mas na época nada fizeram para evitá-lo.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Viagem Ambiental : A AMAZÔNIA É NOSSA!!!
ESTOU REPRODUZINDO, COLUNA DE 13/05/09 , DE MIRIAM LEITÃO , NO JORNAL O GLOBO. ACHO UMA LEITURA SUPER VÁLIDA POIS EXPLICITA A FORMA COMO VEM SENDO TRATADA A NOSSA FLORESTA. O QUE EXIGE ,NÃO APENAS REFLEXÃO MAS AÇÃO IMEDIATA. AFINAL, A ''MAROLINHA'' DO PRESIDENTE NÃO PODE GANHAR O VIÉS DE ''SUPER CRISE'' A SER USADO PARA JUSTIFICAR CRIMES AMBIENTAIS EM BENEFÍCIO DO 'DESENVOLVIMENTO'( TALVEZ UM DESENVOLVIMENTO DO TAMANHO DO INTELECTO DE CERTOS POLÍTICOS ) ...CONFIRAM A BELA RESENHA de M. Leitão:
É hoje o dia que Christiane Torloni, Juca de Oliveira e Victor Fasano deveriam ser notícia numa coluna de economia? Hoje. É hoje, às 18h, em frente ao Senado, a Vigília em Defesa da Amazônia, a qual chegam depois de terem recolhido um milhão e 100 mil assinaturas de brasileiros pela preservação da floresta e após esperarem sete meses por uma audiência com o presidente Lula, que ainda não aconteceu.
Venho acompanhando, principalmente através de Christiane, as notícias da longa caminhada, desde o choque que ela e Victor tiveram ao gravar a minissérie “Amazônia”, lá na região, até o esforço de entender muito mais profundamente essa inquietante e complexa causa e realizarem a mobilização pela coleta de assinaturas.
Que momento é a hora exata para que chegue ao Congresso o movimento que recolheu tantas assinaturas? Agora é a hora certa.
A Amazônia vem sendo atacada há longo tempo, mas poucas vezes se formou um quadro tão adverso.
A senadora Marina Silva vem chamando a atenção para a concentração de iniciativas, projetos, declarações e políticas que ameaçam a Amazônia e apontam para a destruição do avanço que havia se conseguido. Ela acha que há uma ofensiva. É o Código Florestal, que quer ampliar a área de desmatamento permitida; é a tentativa de dispensar licença ambiental para a duplicação de estradas; é o dinheiro farto do BNDES para setores com inequívoca comprovação de que desmatam a floresta.
São as declarações depreciativas de autoridades revivendo, a pretexto de enfrentar a crise, o bordão de que meio ambiente é obstáculo ao desenvolvimento.
Há 18 projetos de decretos legislativos tentando anular ações administrativas de proteção do meio ambiente. A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura, é autora de um projeto de lei que tenta anular o Plano Nacional de Combate ao Desmatamento.
O plano determinou o recadastramento das propriedades rurais, impede novas autorizações de desmatamento nos municípios que mais desmataram e barrou a acesso ao crédito para atividades rurais realizadas em imóveis que não respeitam as leis ambiental e fundiária. O governo já mandou várias MPs flexibilizando controles.
A MP 422 aumentou de 400 para 1.500 hectares o tamanho da terra pública que pode ser passada para o setor privado sem licitação. A MP 458 tinha o objetivo de regularização da desordem fundiária da Amazônia, mas foi concebida dentro da ideia da aceitação do fato consumado.
Isso pode premiar os que grilaram terra pública. Seria aceitar como privado um território maior que Minas Gerais, e se toda essa área puder desmatar os 20% legais, seriam 13 milhões de hectares.
Nunca foi tão forte no governo a ideia — como mostram os atos, palavras, medidas provisórias e delegação de responsabilidades — que a floresta tem que ceder espaço à produção agropecuária.
Há vários problemas nesse raciocínio. Primeiro, a floresta tem sido desmatada impiedosamente ano após ano, e grande parte desse avanço se dá em terras públicas, por grileiros. A pecuária, que é um dos líderes desse processo de ocupação, está frequentemente envolvida com denúncias de trabalho escravo.
Terceiro, a pretexto de enfrentar a crise, o governo tem aberto os cofres públicos para socorrer esses produtores que ocupam terra pública, desmatam e escravizam.
Os crimes se associam e são financiados com os impostos que pagamos.
Do ponto de vista estritamente econômico, é uma insensatez. Tenho insistido, aqui neste espaço, que vão aumentar as pressões comerciais contra qualquer produto brasileiro que tenha indícios de estar ligado a esses dois crimes, desmatamento e trabalho escravo. O consumidor está ficando cada vez mais exigente, porque a consciência ambiental avança no mesmo ritmo dos sinais que alertam para os perigos da mudança climática.
No relatório do Trabalho Escravo divulgado ontem pela OIT, pesquisa feita com trabalhadores brasileiros mostrou que a maioria foi encontrada pela fiscalização em fazendas de gado do Pará e Mato Grosso. O relatório diz o seguinte sobre a lista suja do trabalho escravo: “Em julho de 2008 figuravam na lista os nomes de 212 pessoas e empresas, principalmente do setor pecuário. Descobriu-se que uma parte importante das atividades estava vinculada a práticas ilícitas que causaram o desmatamento da região amazônica. Muitos desses estabelecimentos rurais são de grande extensão, de até 30.000 hectares ou mais.” É a união das iniquidades: grilagem, desmatamento, trabalho escravo.
Portanto, a vigília de hoje reunirá pessoas que divergem em várias questões, pessoas de áreas profissionais tão diferentes quanto a senadora Marina Silva e o ator e também produtor de alimentos orgânicos Marcos Palmeira, mas que têm a mesma sensação de aflição vendo a marcha da insensatez do Brasil.
Exatamente no limiar da era em que o aquecimento global torna mais preciosos os nossos recursos, quando desmatar e queimar a floresta aumentarão os riscos que pesam sobre todos nós, o Brasil vê uma escalada de iniciativas, propostas, projetos e declarações hostis à preservação.
Hoje é um bom dia para se pensar nas escolhas que têm sido feitas pelo Brasil.
oglobo.com.br/miriamleitao • e-mail: miriamleitao@oglobo.com.br
COM LEONARDO ZANELLI
É hoje o dia que Christiane Torloni, Juca de Oliveira e Victor Fasano deveriam ser notícia numa coluna de economia? Hoje. É hoje, às 18h, em frente ao Senado, a Vigília em Defesa da Amazônia, a qual chegam depois de terem recolhido um milhão e 100 mil assinaturas de brasileiros pela preservação da floresta e após esperarem sete meses por uma audiência com o presidente Lula, que ainda não aconteceu.
Venho acompanhando, principalmente através de Christiane, as notícias da longa caminhada, desde o choque que ela e Victor tiveram ao gravar a minissérie “Amazônia”, lá na região, até o esforço de entender muito mais profundamente essa inquietante e complexa causa e realizarem a mobilização pela coleta de assinaturas.
Que momento é a hora exata para que chegue ao Congresso o movimento que recolheu tantas assinaturas? Agora é a hora certa.
A Amazônia vem sendo atacada há longo tempo, mas poucas vezes se formou um quadro tão adverso.
A senadora Marina Silva vem chamando a atenção para a concentração de iniciativas, projetos, declarações e políticas que ameaçam a Amazônia e apontam para a destruição do avanço que havia se conseguido. Ela acha que há uma ofensiva. É o Código Florestal, que quer ampliar a área de desmatamento permitida; é a tentativa de dispensar licença ambiental para a duplicação de estradas; é o dinheiro farto do BNDES para setores com inequívoca comprovação de que desmatam a floresta.
São as declarações depreciativas de autoridades revivendo, a pretexto de enfrentar a crise, o bordão de que meio ambiente é obstáculo ao desenvolvimento.
Há 18 projetos de decretos legislativos tentando anular ações administrativas de proteção do meio ambiente. A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura, é autora de um projeto de lei que tenta anular o Plano Nacional de Combate ao Desmatamento.
O plano determinou o recadastramento das propriedades rurais, impede novas autorizações de desmatamento nos municípios que mais desmataram e barrou a acesso ao crédito para atividades rurais realizadas em imóveis que não respeitam as leis ambiental e fundiária. O governo já mandou várias MPs flexibilizando controles.
A MP 422 aumentou de 400 para 1.500 hectares o tamanho da terra pública que pode ser passada para o setor privado sem licitação. A MP 458 tinha o objetivo de regularização da desordem fundiária da Amazônia, mas foi concebida dentro da ideia da aceitação do fato consumado.
Isso pode premiar os que grilaram terra pública. Seria aceitar como privado um território maior que Minas Gerais, e se toda essa área puder desmatar os 20% legais, seriam 13 milhões de hectares.
Nunca foi tão forte no governo a ideia — como mostram os atos, palavras, medidas provisórias e delegação de responsabilidades — que a floresta tem que ceder espaço à produção agropecuária.
Há vários problemas nesse raciocínio. Primeiro, a floresta tem sido desmatada impiedosamente ano após ano, e grande parte desse avanço se dá em terras públicas, por grileiros. A pecuária, que é um dos líderes desse processo de ocupação, está frequentemente envolvida com denúncias de trabalho escravo.
Terceiro, a pretexto de enfrentar a crise, o governo tem aberto os cofres públicos para socorrer esses produtores que ocupam terra pública, desmatam e escravizam.
Os crimes se associam e são financiados com os impostos que pagamos.
Do ponto de vista estritamente econômico, é uma insensatez. Tenho insistido, aqui neste espaço, que vão aumentar as pressões comerciais contra qualquer produto brasileiro que tenha indícios de estar ligado a esses dois crimes, desmatamento e trabalho escravo. O consumidor está ficando cada vez mais exigente, porque a consciência ambiental avança no mesmo ritmo dos sinais que alertam para os perigos da mudança climática.
No relatório do Trabalho Escravo divulgado ontem pela OIT, pesquisa feita com trabalhadores brasileiros mostrou que a maioria foi encontrada pela fiscalização em fazendas de gado do Pará e Mato Grosso. O relatório diz o seguinte sobre a lista suja do trabalho escravo: “Em julho de 2008 figuravam na lista os nomes de 212 pessoas e empresas, principalmente do setor pecuário. Descobriu-se que uma parte importante das atividades estava vinculada a práticas ilícitas que causaram o desmatamento da região amazônica. Muitos desses estabelecimentos rurais são de grande extensão, de até 30.000 hectares ou mais.” É a união das iniquidades: grilagem, desmatamento, trabalho escravo.
Portanto, a vigília de hoje reunirá pessoas que divergem em várias questões, pessoas de áreas profissionais tão diferentes quanto a senadora Marina Silva e o ator e também produtor de alimentos orgânicos Marcos Palmeira, mas que têm a mesma sensação de aflição vendo a marcha da insensatez do Brasil.
Exatamente no limiar da era em que o aquecimento global torna mais preciosos os nossos recursos, quando desmatar e queimar a floresta aumentarão os riscos que pesam sobre todos nós, o Brasil vê uma escalada de iniciativas, propostas, projetos e declarações hostis à preservação.
Hoje é um bom dia para se pensar nas escolhas que têm sido feitas pelo Brasil.
oglobo.com.br/miriamleitao • e-mail: miriamleitao@oglobo.com.br
COM LEONARDO ZANELLI
Viagem Inacreditável: Miami?? 0800??? Tá brincando !!!
Hoje a postagem relata uma Viagem que se me contassem que ocorreria da maneira que foi eu debocharia e incrédulo diria: Conta Outra!!! Mas foi verdade(Ou Sonhei??..hehee...)
Miami apareceu como total surpresa, e só para sintetizar vale a máxima do filme Slumdog Millionaire: ‘’ O Improvável não é Impossível’’. Jamais ganhei nada de valor em sorteios e eis que, em um Concurso de Frases, vem uma Viagem para Miami e ainda com Acompanhante para assistir um jogo da NBA.
Ao receber a notícia, a ficha demorou a cair, afinal, poderia se tratar de uma pegadinha de 01 de abril antecipada(era 31/03)...haaaah... E me foi dado o prazo de 24 hs para indicar um acompanhante com visto para os EUA . E nessa quem também se deu bem foi, meu grande amigo e irmão, Raphael ,que tinha o visto válido, e com isso , garantiu presença nessa viagem INESQUECÍVEL.
Só tive uma semana para preparar tudo e, após algumas turbulências, tudo se resolveu e o grande dia chegou!!!
O vôo foi hilário, pensei que estava tendo ‘’alucinações’’ pois só na metade do vôo percebi que duas coroas, comissárias de bordo, eram gêmeas(idênticas)!!!Elas se revezavam indo e voltando e eu não entendia a ‘’troca de casacos’’ , até que vieram as duas juntas e solucionei o ‘’mistério’’... E o curioso é que meu amigo teve a mesma impressão errada.... Depois, rimos um bocado dessa ‘’bizarrice’’ envolvendo Thais e Paula ou Ruth e Raquel...hahaha
Chegando em Miami...fomos direto para o Hotel. Já bem perto do hotel avistamos a American Airlines Arena, onde, 2 dias depois, assistiríamos ao jogo da NBA(Miami Heat x New York Knicks). Fomos pés quentes e o time da casa venceu(122x105).
Miami é uma cidade bonita, descolada, com vários pontos turísticos maneiríssimos, praias e baladas. Miami sempre foi uma cidade extremamente aberta a imigrantes latinos.
Miami Beach: na verdade são duas cidades diferentes e independentes. Miami está no continente e Miami Beach é uma ilha, ligada à sua vizinha por diversas pontes. As praias de Miami Beach são bonitas, mas para o brasileiro é claro que não são a principal atração… caminhar pelas avenidas como a Collins Ave., a Washington Ave., e a Ocean Drive (que fica a beira mar) com certeza sim.
Não deixei de conhecer o bairro Art Deco, situado em South Beach (São cerca de 800 edifícios construídos neste estilo, original de Paris das décadas de 20 e 30.
Coconut Grove e Coral Gables
O continente também tem seu lado sofisticado, concentrado principalmente em dois bairros: Coconut Grove e Coral Gables.
Coconut Grove..... O lugar reúne os empreendimentos imobiliários mais caros da cidade, atraindo gente endinheirada que busca a tranqüilidade de ruas cheias de árvores, e a facilidade de ter ao seu lado lojas, restaurantes, cafés, entre outros lugares interessantes. Lá as ruas são realmente muito verdes e agradáveis. Em Coconut Grove fica o shopping Cocowalk, point bem transado com várias lojas, restaurantes e cinema. Demos umas boas voltas por lá!!!!
Coral Gables também é um bairro bastante nobre, com casas enormes e lindas. A passagem dos furacões Katrina e Wilma chacoalharam Coral Gables. Exatamene neste local pegamos uma tempestade violentíssima de uns 50 minutos , onde, parecia que o mundo ia acabar(exagero de sulamericano, cagão, com medo de tormentas naturais da Flórida)....haaaha
Downtown
Um dos lugares mais famosos para os brasileiros que vão a Miami é Downtown, com seus prédios, arranha-céus e a vista meio futurista que faz valer o passeio.
Por falar em futurista, uma das atrações mais diferentes de Downtown é o Metromover, um ‘trem’ elevado, sem condutor (movido por computadores), que liga toda a área comercial e desemboca em estações de metrô (que também são externas). Você pode dar uma voltinha para uma vista panorâmica, já que o ingresso é gratuito!
Outro ponto bem gostoso em Downtown é o Bayside. Fica, como o próprio nome já diz, em frente à baía, e é um centro de compras e entretenimento. Comporta um shopping ao ar livre com todo tipo de loja, restaurantes (inclusive a Hard Rock Café de Miami).,
Little Havana
A Calle Ocho (SW 8th Street) é a principal deste local de sotaque latino. A área abrigou cubanos a partir dos anos 1950 e 1960, mas agora é lar também de nicaragüenses, guatemaltecos e porto-riquenhos.
Os cubanos de Miami têm muito orgulho de seu bairro, Little Havana – mesmo que não vivam aqui. A SW 8th Street e arredores são um testemunho do sonho americano perseguido pelas centenas de milhares de pessoas que fugiram para Miami depois que Fidel Castro tomou o poder, em 1959.
Lembrando Jamil :Tchau... I have to go now.... Tchau !!!!
Os dias em Miami foram de muitas andanças . O transporte público em Miami é meio complicadinho , uma vez que a imensa maioria da população tem carro. Mas aproveitamos muito o Metromover(batemos cabeça no inicio pra entender a lógica da rota e seus itinerários...Mas depois viramos expert no MM)
Os 4 dias foram mágicos, tudo como um daqueles sonhos em que você resiste em acordar ... Mas voltar ao Brasil e à minha cidade é sempre motivo de alegria... afinal, aqui tenho o Vasco, meu Salgueiro e acima de tudo minha família e amigos !!!
VALEU DEMAISSSSSS : O HOTEL, O JOGO DA NBA , A ARENA , O METROMOVER, O ESCOAMENTO DAS ÁGUAS NAS RUAS APÓS O TEMPORAL, O LANCHE DE BOAS VINDAS SERVIDO NO MARRIOTT( QUEIJOS , FRUTAS E ÁGUA VIP)...HAHAAAA
VALEU: LITTLE HAVANA, COCONUT GROOVE , A LOJA ROSS, CORAL GABLES, MIAMI BEACH, O DINER , O SANDUBÃO NATUREBA DE ESPIAFRE
NÃO VALEU : O TRÂNSITO, O TRANSPORTE PÚBLICO, OS PEDINTES NO TRANSPORTE PUBLICO , O TEMPORAL ASSUSTADOR DE 1 HORAL EM CORAL GABLES(ROLOU MEDO DE UM NOVO KATRINA...HAAHA)
quarta-feira, 13 de maio de 2009
VIAGEM PELA HISTÓRIA....LEI ÁUREA: 121 ANOS
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Era uma vez... Um país sem valores éticos e morais, no qual a melanina na pele das pessoas determinava sua posição na sociedade,condenando-as a ‘relações de trabalho’ abomináveis e servis; asseguradas a ferro, fogo e força.
A injustiça , a crueldade e o sofrimento prevaleceram, por longos e tristes anos, subjugando tradições, costumes, crenças até que um novo horizonte se abrisse. Mas até as lágrimas de dor mantiveram irrigadas as sementes da resistência e da esperança que possibilitaram a , infelizmente demorada, mudança de rumo.
Essa mudança não trouxe consigo os reparos que minimizariam os estragos dos anos de barbárie. Mas superando adversidades , prognósticos e contrariando a vontade de alguns, venceram (ou vencemos) mostrando, dia após dia, o seu valor , força , capacidade e perseverança.
O país se ‘ melanizou ’ e o espírito forte, de resistência, VIVE e corre nas veias de todos aqueles que deles descendem( ainda que não tragam na pele toda a beleza da Melanina).
Esse país, chamado Brasil, 121 anos depois, já pode dizer seu nome com menos vergonha. Ainda percorrerá um longo caminho em busca da plena igualdade(hoje não mais racial, e sim, social).E se o país é, indiscutivelmente, maior e melhor que outrora, agradeça à negritude que ostenta em suas veias conferindo as características mais nobres que são marcas desta nação: força, garra, espontaneidade e vocação para sorrir(ainda que não faltem razões para chorar).
Um grande Viva e um Muito Obrigado à todos aqueles que ajudaram a construir este país com sangue , suor e luta.
E deixo aqui um Samba antológico da verde e rosa:
G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
Samba-Enredo 1988
100 anos de liberdade, realidade ou ilusão?
Será...
Que já raiou a liberdade
Ou se foi tudo ilusão?
Será...
Que a Lei Áurea tão sonhada
Há tanto tempo assinada
Não foi o fim da escravidão?
Hoje dentro da realidade
Onde está a liberdade
Onde está que ninguém viu?
Moço
Não se esqueça
Que o negro também construiu
As riquezas do nosso Brasil
Pergunte ao Criador (pergunte ao Criador)
Quem pintou esta aquarela
Livre do açoite da senzala
Preso na miséria da favela
Sonhei...
Que Zumbi dos Palmares voltou
A tristeza do negro acabou
Foi uma nova redenção
Senhor
Eis a luta do bem contra o mal
Que tanto sangue derramou
Contra o preconceito racial
O negro samba
Negro joga capoeira
Ele é o rei
Na verde e rosa da Mangueira
terça-feira, 12 de maio de 2009
Viagem Pela Telona : Anjos, demônios, hereges
Posto, aqui, matéria do Globo de hoje , sobre a estreia do filme Anjos e Demônios , nesta sexta(15/05) nos cinemas brasileiros. O filme vem sofrendo pesadas críticas da Igreja Católica ( que inclusive prega boicote ao filme)...Não li o livro mas , se a Igreja é contra: Eu quero ver!!!!!haaahaahha....
Aí está a matéria:
Fuzilada pelo Vaticano antes da estreia, adaptação de best-seller de Dan Brown para os cinemas chega sexta aos cinemas brasileiros
Patrícia Duarte*
A nova empreitada do professor-herói Robert Langdon, principal personagem do escritor Dan Brown, nem chegou aos cinemas, mas já é pivô de muita polêmica.
“Anjos e demônios”, dirigido por Ron Howard e estrelado por Tom Hanks, virou alvo do Vaticano, que orientou os católicos a boicotar o filme. Talvez mais pela repercussão do anterior “O Código Da Vinci”, que tratou de uma possível relação carnal entre Jesus Cristo e Maria Madalena, do que pelo filme atual. O fato é que, nem durante as filmagens, boa parte delas em Roma, a Igreja deu trégua.
— Foi uma intervenção indireta. Não pudemos filmar em alguns lugares de Roma, por exemplo, onde o Vaticano não tem influência oficial. Eles estão falando mal, mas não quiseram ver o filme até agora. Nós os convidamos — afirma Howard.
O filme chega ao Brasil na sexta-feira e tem no elenco, além de Hanks, o escocês Ewan McGregor (“Moulin Rouge”, “Star Wars”), a israelense Ayelet Zurer (“Munique”) e o italiano Pierfrancesco Favino (“Crônicas de Nárnia). A produção é considerada uma continuação de “Código”, mas o livro “Anjos e demônios” foi escrito antes do best-seller.
— “Anjos e demônios” é mais ágil, voltado para a diversão. Não tínhamos tempo para contar a história com tantos detalhes — diz Hanks, que, pela primeira vez, aceitou interpretar uma mesma personagem duas vezes.
No filme, Langdon é chamado para salvar o Vaticano de uma ameaça de bomba — na realidade, uma amostra de antimatéria desenvolvida em laboratório — feita por um grupo antigo, os “Iluminados”.
Ele existiria desde 1500, formado por grandes cientistas e pensadores, como Bernini e Galileu, perseguidos pelos religiosos por seus trabalhos.
O grupo rapta quatro dos principais cardeais da Igreja no momento da escolha do novo Papa. Mais: avisa que matará um líder católico a cada hora.
Dentro desse cenário, “Anjos e demônios” lembra os filmes de ação, em que o herói tem pouco tempo para salvar a mocinha, com cenas de luta e perseguição de carros.
Bem diferente de “O Código Da Vinci”, que se propôs a explicar em detalhes os mistérios e sinais da trama, desagradando a público e crítica. Agora, Howard dá apenas uma pincelada nos fatos.
Uma das modificações da história em relação ao livro é a força que a cientista e cocriadora da antimatéria Vittoria Vetra (Ayelet Zurer) tem. Se, na trama original, ela é forte e quase “luta” com Langdon para mostrar quem sabe mais (é claro que eles se apaixonam), no filme aparece menos.
— Não acho que Vittoria é só uma coadjuvante.
Ela está ali, ajudando a solucionar o problema. Mas fiquei um pouco decepcionada porque, no livro, ela aparece mais — diz Ayelet, para, em seguida, brincar que ficou triste por não ter beijado Hanks.
McGregor, que faz o papel do camerlengo — principal ajudante do Papa, que acaba assumindo temporariamente seu lugar até que o conclave escolha o novo líder —, diz que não teve muita dificuldade para interpretar um padre. Certamente, uma figura muito diferente do ator, que, nas entrevistas da estreia mundial, em Roma, foi o mais descolado, deixando claro que não tem religião.
— Adorei usar aquelas roupas — faz graça.
A saga de Langdon não vai parar por aí. Mesmo sem revelar muito sobre o novo livro, que sai em setembro, Dan Brown diz que a história vai se passar em 12 horas e que o professor estará de volta. Mas, se depender de Howard e Hanks, a adaptação para as telas já pode começar.
* A repórter viajou a convite da Sony Pictures
Aí está a matéria:
Fuzilada pelo Vaticano antes da estreia, adaptação de best-seller de Dan Brown para os cinemas chega sexta aos cinemas brasileiros
Patrícia Duarte*
A nova empreitada do professor-herói Robert Langdon, principal personagem do escritor Dan Brown, nem chegou aos cinemas, mas já é pivô de muita polêmica.
“Anjos e demônios”, dirigido por Ron Howard e estrelado por Tom Hanks, virou alvo do Vaticano, que orientou os católicos a boicotar o filme. Talvez mais pela repercussão do anterior “O Código Da Vinci”, que tratou de uma possível relação carnal entre Jesus Cristo e Maria Madalena, do que pelo filme atual. O fato é que, nem durante as filmagens, boa parte delas em Roma, a Igreja deu trégua.
— Foi uma intervenção indireta. Não pudemos filmar em alguns lugares de Roma, por exemplo, onde o Vaticano não tem influência oficial. Eles estão falando mal, mas não quiseram ver o filme até agora. Nós os convidamos — afirma Howard.
O filme chega ao Brasil na sexta-feira e tem no elenco, além de Hanks, o escocês Ewan McGregor (“Moulin Rouge”, “Star Wars”), a israelense Ayelet Zurer (“Munique”) e o italiano Pierfrancesco Favino (“Crônicas de Nárnia). A produção é considerada uma continuação de “Código”, mas o livro “Anjos e demônios” foi escrito antes do best-seller.
— “Anjos e demônios” é mais ágil, voltado para a diversão. Não tínhamos tempo para contar a história com tantos detalhes — diz Hanks, que, pela primeira vez, aceitou interpretar uma mesma personagem duas vezes.
No filme, Langdon é chamado para salvar o Vaticano de uma ameaça de bomba — na realidade, uma amostra de antimatéria desenvolvida em laboratório — feita por um grupo antigo, os “Iluminados”.
Ele existiria desde 1500, formado por grandes cientistas e pensadores, como Bernini e Galileu, perseguidos pelos religiosos por seus trabalhos.
O grupo rapta quatro dos principais cardeais da Igreja no momento da escolha do novo Papa. Mais: avisa que matará um líder católico a cada hora.
Dentro desse cenário, “Anjos e demônios” lembra os filmes de ação, em que o herói tem pouco tempo para salvar a mocinha, com cenas de luta e perseguição de carros.
Bem diferente de “O Código Da Vinci”, que se propôs a explicar em detalhes os mistérios e sinais da trama, desagradando a público e crítica. Agora, Howard dá apenas uma pincelada nos fatos.
Uma das modificações da história em relação ao livro é a força que a cientista e cocriadora da antimatéria Vittoria Vetra (Ayelet Zurer) tem. Se, na trama original, ela é forte e quase “luta” com Langdon para mostrar quem sabe mais (é claro que eles se apaixonam), no filme aparece menos.
— Não acho que Vittoria é só uma coadjuvante.
Ela está ali, ajudando a solucionar o problema. Mas fiquei um pouco decepcionada porque, no livro, ela aparece mais — diz Ayelet, para, em seguida, brincar que ficou triste por não ter beijado Hanks.
McGregor, que faz o papel do camerlengo — principal ajudante do Papa, que acaba assumindo temporariamente seu lugar até que o conclave escolha o novo líder —, diz que não teve muita dificuldade para interpretar um padre. Certamente, uma figura muito diferente do ator, que, nas entrevistas da estreia mundial, em Roma, foi o mais descolado, deixando claro que não tem religião.
— Adorei usar aquelas roupas — faz graça.
A saga de Langdon não vai parar por aí. Mesmo sem revelar muito sobre o novo livro, que sai em setembro, Dan Brown diz que a história vai se passar em 12 horas e que o professor estará de volta. Mas, se depender de Howard e Hanks, a adaptação para as telas já pode começar.
* A repórter viajou a convite da Sony Pictures
Viagem Teatral : Meu Caro Amigo

No final de fevereiro, assisti a uma peça, no Centro Cultural dos Correios, meio que por acaso( fui na verdade assistir à uma outra peça no CCBB com lotação esgotada). A peça chama-se ''Meu caro Amigo'' e é ,antes de tudo, um tributo a Chico buarque e sua discografia. As músicas de Chico servem como trilha sonora de momentos marcantes de uma mulher comum e fã incondicional de Chico. A peça, um monólogo musical, é muito bem feita com um texto leve, emocionante e a atuação da atriz(Kelzy Ecard) é irretocável. Realmente um programaço !!!
Resolvi postar esse comentário pois na madrugada de ontem assisti a uma entrevista da atriz em um canal de Tv e soube que a peça voltou ao cartaz , agora no teatro do Leblon. Quem puder conferir ... Está aí a dica !!!
SINOPSE
Inspirado na obra de Chico Buarque de Hollanda a peça conta a história de Norma, fã ardorosa de Chico Buarque, 50 anos, professora de História do Brasil que viveu a segunda metade do século XX de forma intensa e apaixonada.
Para Norma, Chico foi capaz de traduzir seus estados de alma em música e poesia - chega até a imaginar que algumas canções foram compostas especialmente para ela, tamanha é a identificação que sente.
Embalada e inspirada pelas canções de Chico, Norma compartilha suas memórias com o público, navegando entre a sua história pessoal e a história recente do país.
A trilha sonora é o grande motivador do espetáculo – a música de Chico é personagem fundamental, que interage com a vida particular da personagem em meio a acontecimentos marcantes dos últimos 50 anos. As músicas do espetáculo serão apresentadas em execução ao vivo por João Bittencourt ao piano, com arranjos originais, e reprodução de gravações em versões consagradas.
Ao contar a história desta fã em particular, a peça pretende abranger as relações entre qualquer fã e seu ídolo: relações que, mesmo misturadas a idealizações e fantasias, acabam por traduzir um afeto genuíno e inusitado, pela capacidade de se encantar tão fortemente com alguém que só se vê de longe e só se conhece pela sua arte. O verdadeiro fã, ainda que muito discreto, parece acreditar que sua vida se torna mais especial com a existência desse sentimento.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
VIAGEM TEATRAL :'Parem de Falar Mal da Rotina'

Assisti novamente ao espetáculo'Parem de falar mal da rotina' e resolvir postar aqui um comentário recomendando pois é simplesmente imperdível!!! A peça está em cartaz até 31/05 no Teatro Sesi(sextas , sábados e domigos às 19hs - tel: 25634163)
É um espetáculo interativo que estimula o público a uma reflexão sobre o cotidiano de cada um. Utilizando versos e conversas despojadas sobre a rotina, o espetáculo é uma espécie de espelho capaz de projetar mil possibilidades, provocando verdadeiras transformações em nossas relações sociais, de trabalho e pessoais.
A partir deste novo olhar, o espectador-participante percebe que é ele o roteirista, produtor, ator e diretor da sua própria rotina.
SINOPSE:
O 'Parem de Falar Mal da Rotina' nasceu da grande lição e das inúmeras lições que a natureza nos ensina todo dia. A grande lição é a capacidade de estréia que faz tudo na natureza acontecer de forma espetacular, diariamente: o nascer do sol, os céus, a chuva, as estrelas, os ventos e as tardes. Temos essa grande lição e as outras liçõezinhas, provenientes dela. A natureza ensina a toda gente, mas, às vezes, alunos distraídos que somos, não vemos o lindo óbvio que ela nos oferece e as dicas que ela pode nos dar na condução do nosso cotidiano.
Muitos versos essa natureza ensina e ensinou a essa artista, muitas histórias seu olhar de poeta e de criança, de atriz e de mulher, observou e captou dessas lições. E é dessas folhas, dessas palhas, desse algodão, desse feno que é composto o ninho desse espetáculo.
O 'Parem de Falar Mal da Rotina' é uma costura bem-humorada, sincera e séria, sobre o fundamento da rotina e pretende, com a força teatral desses óbvios cotidianos encenados, lançar um novo olhar sobre o manejo do dia-a-dia. O espectador encontrará no palco sua mulher, seu filho, seu amigo, sua vizinha, seu humano e seu ridículo, seu cárcere e sua saída.
Em sua primeira temporada no Teatro Carlos Gomes, centenas de espectadores aplaudiram de pé todas as sessões.
Alguém do público uma vez comentou, que a autora e atriz Elisa Lucinda deveria pagar direitos autorais a ela, pois tudo que Elisa dizia no palco se referia diretamente a ela, tinha se passado na vida dela.
A maioria retorna com mãe, pai, parentes e amigos, para que mais pessoas aprendam a lição. Não há um público especifico para o 'Parem ...'. Toda a gente pode ir e curtir, não há faixa etária ideal, nem classe social.
Deselitizando a poesia, Elisa Lucinda que diz o texto poético como quem conversa com o público, emociona e diverte com suas palavras, gente de todo o tipo e de dez a cem anos.
Os versos e as histórias que compõem o 'Parem de falar Mal da Rotina' são compreensões que estão em forma de acertos e erros em toda obra dessa autora-atriz, mas principalmente traduzidos pelo livro 'Euteamo e suas estréias', que foi o que melhor estruturou o conceito teórico dessas estréias do cotidiano.
Sem pretender isso, talvez esse espetáculo, seja uma auto-ajuda inteligente, uma aula de cidadania através da educação emocional; pois cuidando melhor de nossa rotina, autores e protagonistas que somos dela, cuidaremos melhor de nós mesmos, dos que nos cercam e do mundo à nossa volta.
Elisa Lucinda costuma dizer que gosta de sair da leitura de um livro, de uma exposição de arte, de um espetáculo teatral ou de um filme, tocada, acrescentada, enfim, diferente de quando entrou. Esse para ela é o papel da arte. E o mesmo deseja a seu público. Portanto, apertem os cintos e boa viagem!
domingo, 10 de maio de 2009
DIA DAS MÃES
DOMINGÃO GOSTOSO,em família e prestando homenagens àquela que só através de palavras eu não conseguiria descrever: minha mãe !!! . E para aumentar a felicidade do dia só mesmo uma derrota do flamengo(que veio) após um sabadão de estreia suada mas vitoriosa do Vascão. As mães vascaínas(a minha é botafoguense) agradecem...hehe
E para todas as mães, até mesmo as flamenguistas (fazer o que??? não dá para todas serem perfeitas), deixo aqui uma poesia de Mario Quintana :
Mãe...São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito
Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!
Mário Quintana
E para todas as mães, até mesmo as flamenguistas (fazer o que??? não dá para todas serem perfeitas), deixo aqui uma poesia de Mario Quintana :
Mãe...São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito
Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!
Mário Quintana
sábado, 9 de maio de 2009
A VIAGEM DE VOLTA ...

Sábado, 09 de maio de 2009 ; começa hoje a dura viagem de volta do Clube de Regatas Vasco da Gama ao seu lugar de direito, à altura de suas tradiçoes e de onde jamais poderia ter saído: A Elite do futebol brasileiro. É óbvio que essa caminhada não será fácil, mas nada foi fácil na linda história de 110 anos, 8 meses e 18 dias deste Clube que já nasceu grande e hoje é Gigante, O GIGANE DA COLINA !!!
Tetracampeão brasileiro(1974, 89, 97 e 2000), BiCampeãoo da América(1948/1998)e dono de uma das maiores torcidas do país, o Vasco disputa pela primeira vez a Série B. E entra como favorito. O Vasco não diminuiu um milimetro, já a série B cresceu, se agigantou com sua presença na edição 2009. A volta para a Primeira Divisão soa como uma obrigação na Colina. Afinal, "o sentimento não pode parar". A 'viagem' é longa, turbulências poderão ocorrer neste voo que terá duração de 38 rodadas mas ao final desta viagem o Clube que tem o nome de um heroico português fará sua imensa torcida ainda muito mais feliz !!!
''Vamos todos cantar de coração
A Cruz de Malta é o meu pendão
Tu tens o nome do heróico português
Vasco da Gama a tua fama assim se fez
Tua imensa torcida é bem feliz
Norte-Sul, Norte-Sul deste país
Tua estrela, na terra a brilhar
Ilumina o mar
No atletismo és um braço
No remo és imortal
No futebol és o traço
De união Brasil-Portugal''
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Aconcagua , Valparaíso e Viña Del Mar
E terminando a ‘Trilogia Chile’(hehe) ....Aconcagua , Valpo e Viña Del Mar
Durante a passagem pelo Chile, além das muitas andanças pela capital, também fiz passeios para o Parque Aconcagua, que fica em Mendoza-Argentina, e para as cidades de Valparaíso e Viña Del Mar.
A idéia de conhecer o Aconcagua surgiu após pegar um folder de uma empresa de turismo na recepção do hotel. A possibilidade de um passeio bem no estilo ‘mochilão’ , aventureiro me motivou , resolvi ligar para saber mais a respeito e acabei fechando com a tal empresa.
No dia seguinte,bem cedo, a van da empresa estava na porta do hotel e partimos para os 180km de estrada( umas 2 horas e pouca de viagem) . Quando entramos na van, que já estava cheia, fui logo ‘gastando’ o espanhol e saudei os presentes com um ‘’buenos dias’’. Só que como eu estava com meu casaco do Vascão, denunciei que era brasileiro e todos responderam ‘’Bom Dia’’ e aí constatei que todos ali eram brasileiros. A galera era de Sampa e após um tempinho de viagem já estávamos todos integrados( eu vascaíno, meu amigo tricolor e os vizinhos de estado, palmeirenses). A estrada(uma baita serra) estreita e muito tortuosa deixou a mulherada da van apreensiva. O guia argentino era extremamente simpático , falante e a todo momento passava informações sobre o percurso. Após os processos aduaneiros na fronteira Chile-Argentina fomos até uma Aldeia Inca onde há uma gruta de restos vulcânicos super bonita. De lá partimos para o Parque Aconcagua, antes de iniciar a trilha comemos sandubas comprados pelo nosso guia. Após estarmos bem alimentados partimos em direção ao ponto máximo permitido, aos não profissionais, que exploram o monte Aconcagua( o maior do Hemisfério Sul e considerado um dos 7 mais difíceis de serem escalados no mundo). O Aconcagua tem quase 7mil metros de altura e chegamos numa altitude de 3mil metros e meio aproximadamente. Do nosso grupo com 11 pessoas , além do guia, só eu e mais três conseguimos ir até o final desse caminho reservado aos não profissionais. O ar rarefeito me fez sentir um pouco, até certo ponto, mas logo me adaptei e fui bem nessa caminhada i fantástica. Todo o percurso é uma sucessão de imagens belíssimas tendo um céu de um azul que eu jamais havia visto em toda a minha vida. O passeio foi ‘phodástico’ e meu espírito aventureiro voltou mais do que satisfeito.Antes de voltarmos a Santiago, passamos por uma estação de ski ( Ski Portillo), onde há um hotel , teleféricos e um lago natural formado pelo degelo das montanhas. Toda essa área apresentava pouquíssima neve(só no topo das montanhas) pois a temperatura ainda estava elevada e a região só vira um ‘tapete branco’ , coberta por neve , do meio para do fim de maio até o final do inverno.
Esse passeio foi todo ele muito show!!! Imagens inesquecíveis!!! Para os que tem espírito aventureiro-mochileiro: Eu recomendo!!!
No dia seguinte pegamos, bem cedo , um busão na rodoviária de STGO e partimos para Valparaíso com o intuito de conhecer por conta própria esta cidade e também Viña Del Mar. No entanto, ao saltar na rodoviária já fomos abordados por empresas de turismo oferecendo city tour por estas duas cidades . Como o tempo estava frio e chuvoso resolvemos fazer o tal city tour com a empresa Rod’s Tour. Eles são super malandros e se você recusar o passeio, os preços eles caem absurdamente(pagamos bem menos do que foi proposto inicialmente mas depois soubemos que outros na mesma van ainda tiveram desconto maior). Portanto a senha é dizer: Não !! E o preço cairá a menos da metade!!!!
A galera foi se juntando aos poucos pelo caminho até que a van lotou. No grupo tínhamos brasileiros(todos nós muito falantes, CLARO!!hehe) , um rapaz australiano(caladão), um casal espanhol(revoltados pois achavam que estariam sozinhos na van), um casal extremamente simpatico(a mulher era chilena e o esposo argentino) e um guia meio enigmático que alternava espanhol com expressões em inglês e que só ouvia o que lhe era conveniente. Entre nós brasileiros havia outro carioca, um paulista e 4 dignissimas e simpáticas damas de São Paulo. Agitamos muito na van , muitas risadas, sátiras políticas e o mais genuíno besteirol em críticas à cidade de Valparaíso. Dedico esta postagem à Mariza que deu o tom da viagem a ‘Valpo’ com seu grande senso de humor, inteligência e felicidade de viver !!!
Valparaíso é patrimônio da Humanidade (UNESCO) mas definitivamente não nos encheu os olhos e fomos unânimes em críticas. Já Viña Del Mar é um balneário com diversos lugares bonitos( Lago próximo ao Estádio Salsalito da copa de 62; Museo Fonk, com seu Moai retirado da Ilha de Páscoa ; as praias; o Cassino; etc)mas não demos sorte pois não fazia um bom tempo, como eu já havia ressaltado.
Mas a viagem foi muitíssimo válida , principalmente pelo bom clima no grupo que tinha uma sintonia muito maneira!!!Na volta para Santiago continuei o papo e as risadas, agora no busão da Pulmmann, com a grande Mariza .
Valeu : A galera da Van // Vina Del Mar// Mariza e as 3 mosqueteiras// os papos sobre política com a amiga chilena// La Sebastiana // Descobrir que o Santa Marta é o ‘’Valparaíso ‘’(haahahaa)
Não Valeu: A malandragem da Rod’s tour , Valparaiso e o silêncio do australiano ...haahha
quinta-feira, 7 de maio de 2009
BOLSA FAMÍLIA OU BOLSA- ELEIÇÃO ???
Vergonha no Bolsa Família ( O Dia , 07/05/2009)
Auditoria do TCU revela que há mais de 312 mil benefícios pagos irregularmente para políticos, mortos e donos de carros que custam entre R$ 100 mil e R$ 300 mil. Rombo chega a R$ 318 milhões em um ano
Brasília - Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que 39.937 políticos que concorreram às eleições de 2004 e 2006 recebem Bolsa Família. Todos ganham mais de meio salário mínimo — valor máximo para ser beneficiário do programa. Desses, 577 foram eleitos e exercem mandato. O Bolsa Família dos políticos custa R$ 1,59 milhão por mês. Na auditoria, iniciada no ano passado, foram identificadas 312.021 famílias recebendo indevidamente o benefício. As irregularidades custaram em um ano R$ 318 milhões aos cofres públicos.
O relatório aprovado ontem pelo TCU cruzou dados de documentos dos candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com CPFs de beneficiários do programa. Os técnicos do Tribunal também utilizaram o nome das mães dos políticos para filtrar os resultados e identificar os candidatos, suplentes e eleitos, que recebiam a mesada do governo, que deveria ser destinada a famílias necessitadas.
O relatório indica também 299.832 beneficiários inscritos no Sisobi, sistema do Dataprev que registra óbitos. Cruzamento de dados com o Renavam mostra que 713 bolsistas têm carros que custam mais de R$ 100 mil. Desses, 16 pessoas teriam carros no valor superior a R$ 300 mil, segundo relatório.
“Assim, é pouco crível que 697 famílias possuidoras de veículos avaliados em cerca de R$ 100 mil estariam enquadradas nos critérios do Bolsa Família, tendo de arcar, só com o IPVA, com valores em torno de R$ 3 mil anuais”, analisa o ministro Augusto Nardes.
O trabalho também revela que parte dos beneficiários do Bolsa Família tem carros caros. Das 106.329 famílias com carros inscritas no programa, 86 mil têm automóveis avaliados em até R$ 10 mil e 2.256 dirigem carros que custam de R$ 50 mil a R$ 100 mil.
Marcela dos Reis, 29 anos, moradora de Nova Iguaçu ficou indignada. Ela diz que tenta há dois anos conseguir o benefício, mas não consegue, embora sobreviva com menos de R$ 100 que ganha catando sucata, para sustentar o filho Vanderson, de 2 anos. O marido, o pedreiro Anderson, está desempregado.
Benefícios cancelados após relatório
O Ministério do Desenvolvimento Social divulgou nota informando que a pasta já cumpriu 70% das recomendações feitas pelo TCU na auditoria realizada em 2006 e que 10% dos beneficiários que possuem carros e 172 políticos contemplados no programa já tiveram o benefício cortado.
O cruzamento de dados revelou que 83 mil recebem mais que o teto estabelecido pelo governo para conceder o benefício. O TCU encontrou ainda 205.566 registros suspeitos, com pessoas que apresentavam o mesmo CPF ou identidade e nomes diferentes.
“Determinada família, com renda per capita declarada de R$ 35, com direito de receber R$ 94, possui sete veículos do tipo caminhão avaliados em R$ 756.467”, informou o ministro Augusto Nardes, do TCU.
OPINANDO..........
JÁ É UMA VERGONHA QUE O DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES SEJA DISTRIBUÍDO DE MODO MARCADAMENTE ELEITOREIRO, SEM OFERECER PORTAS DE SAÍDA ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO, CURSOS PROFISSIONALIZANTES, ETC.
E O MAIS CRUEL É SABER QUE AS VÍTIMAS, DITAS BENEFECIÁRIAS DOS PROGRAMAS DE 'TRANSFERÊNCIA DE RENDA' ESTÃO PRESAS A UMA REDE VICIOSA QUE COMO NÃO ABRE PORTAS DE ACESSO À DIGNIDADE ATRELAM O CIDADÃO ÀS URNAS, VOTANDO COM MEDO E OU UM ILUSÓRIO SENTIMENTO DE GRATIDÃO. OS NOVOS CORONÉIS SE DIZEM DO POVO, TÊM ORIGEM POPULAR MAS MANTÉM O CURRAL ATRAVÉS DAS MESMAS ARTIMANHAS DE OUTRORA: MISÉRIA , MEDO E IGNORÃNCIA.
Auditoria do TCU revela que há mais de 312 mil benefícios pagos irregularmente para políticos, mortos e donos de carros que custam entre R$ 100 mil e R$ 300 mil. Rombo chega a R$ 318 milhões em um ano
Brasília - Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que 39.937 políticos que concorreram às eleições de 2004 e 2006 recebem Bolsa Família. Todos ganham mais de meio salário mínimo — valor máximo para ser beneficiário do programa. Desses, 577 foram eleitos e exercem mandato. O Bolsa Família dos políticos custa R$ 1,59 milhão por mês. Na auditoria, iniciada no ano passado, foram identificadas 312.021 famílias recebendo indevidamente o benefício. As irregularidades custaram em um ano R$ 318 milhões aos cofres públicos.
O relatório aprovado ontem pelo TCU cruzou dados de documentos dos candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com CPFs de beneficiários do programa. Os técnicos do Tribunal também utilizaram o nome das mães dos políticos para filtrar os resultados e identificar os candidatos, suplentes e eleitos, que recebiam a mesada do governo, que deveria ser destinada a famílias necessitadas.
O relatório indica também 299.832 beneficiários inscritos no Sisobi, sistema do Dataprev que registra óbitos. Cruzamento de dados com o Renavam mostra que 713 bolsistas têm carros que custam mais de R$ 100 mil. Desses, 16 pessoas teriam carros no valor superior a R$ 300 mil, segundo relatório.
“Assim, é pouco crível que 697 famílias possuidoras de veículos avaliados em cerca de R$ 100 mil estariam enquadradas nos critérios do Bolsa Família, tendo de arcar, só com o IPVA, com valores em torno de R$ 3 mil anuais”, analisa o ministro Augusto Nardes.
O trabalho também revela que parte dos beneficiários do Bolsa Família tem carros caros. Das 106.329 famílias com carros inscritas no programa, 86 mil têm automóveis avaliados em até R$ 10 mil e 2.256 dirigem carros que custam de R$ 50 mil a R$ 100 mil.
Marcela dos Reis, 29 anos, moradora de Nova Iguaçu ficou indignada. Ela diz que tenta há dois anos conseguir o benefício, mas não consegue, embora sobreviva com menos de R$ 100 que ganha catando sucata, para sustentar o filho Vanderson, de 2 anos. O marido, o pedreiro Anderson, está desempregado.
Benefícios cancelados após relatório
O Ministério do Desenvolvimento Social divulgou nota informando que a pasta já cumpriu 70% das recomendações feitas pelo TCU na auditoria realizada em 2006 e que 10% dos beneficiários que possuem carros e 172 políticos contemplados no programa já tiveram o benefício cortado.
O cruzamento de dados revelou que 83 mil recebem mais que o teto estabelecido pelo governo para conceder o benefício. O TCU encontrou ainda 205.566 registros suspeitos, com pessoas que apresentavam o mesmo CPF ou identidade e nomes diferentes.
“Determinada família, com renda per capita declarada de R$ 35, com direito de receber R$ 94, possui sete veículos do tipo caminhão avaliados em R$ 756.467”, informou o ministro Augusto Nardes, do TCU.
OPINANDO..........
JÁ É UMA VERGONHA QUE O DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES SEJA DISTRIBUÍDO DE MODO MARCADAMENTE ELEITOREIRO, SEM OFERECER PORTAS DE SAÍDA ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO, CURSOS PROFISSIONALIZANTES, ETC.
E O MAIS CRUEL É SABER QUE AS VÍTIMAS, DITAS BENEFECIÁRIAS DOS PROGRAMAS DE 'TRANSFERÊNCIA DE RENDA' ESTÃO PRESAS A UMA REDE VICIOSA QUE COMO NÃO ABRE PORTAS DE ACESSO À DIGNIDADE ATRELAM O CIDADÃO ÀS URNAS, VOTANDO COM MEDO E OU UM ILUSÓRIO SENTIMENTO DE GRATIDÃO. OS NOVOS CORONÉIS SE DIZEM DO POVO, TÊM ORIGEM POPULAR MAS MANTÉM O CURRAL ATRAVÉS DAS MESMAS ARTIMANHAS DE OUTRORA: MISÉRIA , MEDO E IGNORÃNCIA.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
E mais sobre o Chile ... S A N T I A G O , parte II
FÉ
Piscina Pública
Imaculada Conceição
A vista na subida e o Teleférico
E dando seguimento às andanças por Santiago devo ressaltar outros programas imperdíveis da capital chilena...
O Cerro San Cristoval é certamente um passeio que agrada a gregos, troianos, flamenguistas e pessoas de gosto apurado, digo , Vascaínos(claro!!!!haahah). Um lugar ao qual pode-se chegar e 'desbravar' a pé ( tem que ter muita disposição para subir seus mais de 3km ), funicular(espécie de trenzinho da igreja da Penha) e de Teleférico(muito bom!!) . Utilizei este último para subir e descer do Cerro mas recomenda-se alternar subindo de teleférico e descendo de funicular por exemplo. O passeio de teleférico é 'show de bola', a vista que se apresenta aos olhos mistura a natureza do parque(com suas muitas árvores), a cordilheira(e sua magnitude) e claro uma visão panorâmica da cidade,que é de tirar o fôlego.
O teleférico tem uma estação intermediária, onde é interessante descer e caminhar um pouquinho antes de novamente tomar o teleférico e ir até o topo do Cerro. No alto do Cerro fica O Santuário da Imaculada Conceição, no qual se destaca a Imagem da Santa que pode ser vista de diversos pontos da cidade. A vista panorâmica de Santiago a partir dos 'pés' da imagem gera fotos belíssimas e deve-se reservar, claro, um tempo para contemplação.
Após a visita ao San Cristóval, tomamos um táxi e fomos conhecer a Casa de Pablo Neruda em Santiago(são três em todo o Chile): La Chascona, um lugar interessante e que pela importância do poeta no mundo e em especial para os orgulhosos chilenos, torna-se roteiro obrigatório.
Outro grande programa em Santiago é uma visita ao 'Museo Precolombino' , um belo museu, de vasto acervo permanente com utensílios, esculturas, tecidos retirados de diversos pontos do nosso Continente e que permitem viajar e conhecer mais de nossas raízes através da descrição de rituais, costumes e tradições dos nossos ancentrais.
Bem, de modo bem simplificado , as postagens anteriores e essa de hoje dão um pouco o tom do que foi a muito válida passagem por Santiago. Além de Santiago(que mantive como cidade dormitório) ainda parti para conhecer O Aconcagua( que fica em Mendoza, Argentina) e também as cidades chilenas de Valparaíso e Viña del Mar. Mas para não cansar a paciência do caríssimo leitor(he he he) esses relatos ficam para uma próxima vez !!!
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